@viuitauna
Em café com a imprensa na tarde desta segunda-feira (11), a Mesa Diretora da Câmara Municipal anunciou medidas que serão tomadas contra os envolvidos na confusão que suspendeu a realização da primeira reunião plenária de 2019, em 5 de fevereiro. O bate-boca terminou com a presença da Polícia Militar, depois que Iago Souza Santiago, eleito como o humorista Pranchana Jack (Avante), partiu para cima de populares após ouvir um comentário do cidadão Clênio de Souza Faria, que utilizava o expediente Participação Popular.
Pranchana Jack foi advertido com censura verbal e não poderá se pronunciar na reunião desta terça-feira (12). Já os cidadãos Jerry Adriani e Gian Carlo Magalhães, que se envolveram na confusão com o vereador, ficarão proibidos de participar das reuniões e acessar a Câmara por um período de 90 dias.
Uma nova Comissão de Ética será instalada nos próximos dias, tendo como membros o ex-presidente da Câmara, Márcio Gonçalves Pinto, o Marcinho Hakuna (PSL), Lucimar Nunes, o Lucinho de Santanense (PSB), e Antônio de Miranda, o Toinzinho (PHS). Giordane Alberto (MDB) será suplente.
MEDIDA BRANDA Antes mesmo de ser questionado sobre o caráter das medidas, o procurador jurídico da Câmara, Helimar Parreiras, justificou que embora pareça branda, a aplicação de censura verbal à Pranchana considera que o vereador tem prerrogativas que devem ser asseguradas. Segundo Helimar, em novo caso de quebra de decoro, o edil poderá ser penalizado com advertência escrita, suspensão por 30 dias e cassação de mandato.
REINCIDÊNCIA Helimar explicou que os bate-bocas anteriores em que o vereador se envolveu nas reuniões de 2018 não foram penalizados pela Mesa Diretora anterior, dirigida por Marcinho Hakuna, agora na Comissão de Ética da casa. Dessa forma, a atual Mesa presidida por Alexandre Campos (MDB) considera que não houve reincidência de quebra de decoro envolvendo Pranchana.
Pranchana não participou da reunião desta segunda-feira (11).