Heli Maia: “IMP não tem dívidas, a não ser despesas programadas”

@viuitauna

Na plenária do último dia 2, vereadores apontaram preocupação quanto ao crescente déficit do Instituto Municipal de Previdência (IMP), que teria passado de cerca de R$ 88 milhões para R$ 175 milhões nos últimos cinco anos. O diretor geral do instituto, Heli Maia, foi convocado à prestar esclarecimentos à Câmara em 23 de abril. Maia, por outro lado, discorda do questionamento apresentado pelos edis e afirma que as únicas dívidas do IMP são referentes a despesas programadas – como aluguel da sede, energia elétrica e serviços de telefonia.

Ao @viuitauna, Maia diz que a saúde financeira do instituto é “muito boa” e no momento há superávit financeiro e patrimônio de mais de R$ 163 milhões. Heli Maia afirma ainda que os vereadores foram convidados para a apresentação do último levantamento da autarquia, em 28 de março, mas apenas o vice-presidente da casa, Hudson Bernades (PSC), compareceu.

“O IMP não tem dívidas, a não ser aquelas despesas programadas. Tais despesas não podem ser vistas como dívidas, e sim como despesas programadas e facilmente honradas nas datas aprazadas”, afirma.

Segundo Maia, anualmente é realizada a avaliação atuarial do IMP. O último levantamento, datado de 2018 e apresentado no último dia 28, apontou um déficit atuarial. O que, nas palavras do diretor, significa a diferença entre os compromissos líquidos e os ativos financeiros. “Ou seja, é a diferença negativa entre os bens e direitos e as obrigações apuradas ao final de um período contábil. Ressalte-se que desde 2014 o IMP vem apresentando déficit atuarial e não financeiro”.

Sede do IMP, no Centro de Itaúna

SOLUÇÃO Para equacionar o déficit técnico, o diretor do IMP sugere aportes da própria Câmara, do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) e da Prefeitura nos próximos 30 anos.

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