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Aprovados nos concursos da Prefeitura fizeram pressão contra os vereadores nesta terça-feira (18) para a nomeação e manutenção de cargos no Município – situação que inclui dispensados do Pronto Atendimento 24h após o repasse da administração para o Hospital Manoel Gonçalves. Ex-presidente da Casa e membro da base governista, Marcinho Hakuna (PSL) prometeu uma reunião com o prefeito. O vereador só não garantiu a data, uma vez que Neider Moreira (PSD) teria respondido, via WhatsApp, que não portava a agenda no momento.
O clima da reunião, que apresentou Projeto de Lei Complementar Substitutivo para a extinção de cargos de agente prático e oficial de manutenção, foi quente, com constantes trocas de acusações entre membros da base governista e oposição. 16 projetos de lei e duas moções de aplauso foram colocados na ordem do dia.
Logo no início da reunião, o presidente da Mesa Diretora, Alexandre Campos (MDB), pediu uma força-tarefa entre os edis para a aprovação dos textos antes do recesso legislativo, que começa após a reunião da próxima terça-feira (25).
Entre os PLs discutidos, novo empréstimo de R$ 23 milhões para a realização de obras na cidade foi questionado por Antônio de Miranda, o Toinzinho (PHS), e Gláucia Santiago (PSB). O valor, segundo o vice-presidente Hudson Bernardes (PSC), será aplicado na construção de novo reservatório de água na região do Morada Nova e Três Marias – R$ 10 milhões. Gláucia alertou que a carência do financiamento é de apenas 24 meses. Toizinho apontou recentes empréstimos contraídos para o asfaltamento das ruas (R$ 6 milhões) e o Instituto Municipal de Previdência (R$ 7 milhões), o que sobrecarregaria o orçamento. Hudson justificou que a Câmara nunca se importou de parcelar a dívida do IMP.
PRESTAÇÃO DE CONTAS PARA DOAÇÕES Joel Arruda (PSD) pediu vistas para três projetos de lei que concedem terrenos do Município para as empresas PL Confecções, Seta Indústria e Comércio de Roupas e Faria e Vilaça Comércio Transportes. O vereador afirma que deseja incluir emenda para prestação de contas anual das empresas no número de funcionários contratados e faturamento, justificando assim o retorno financeiro à Itaúna.