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Três membros de uma família de ciganos foram condenados com penas de 14 a 15 anos de prisão, em regime fechado, pela morte da servente Geiziane Fernanda da Silva Matos, assassinada com oito tiros em um bar da Jove Soares, em julho de 2014. O crime bárbaro, que ganhou repercussão na mídia mineira, chocou a população de Itaúna.
Nilson da Costa, Cristiano Soares da Costa e Luciana Soares da Costa foram considerados culpados por homicídio com as qualificadoras de motivo torpe, emprego de meio que resultou em perigo comum e meio que dificultou a defesa da vítima.
O júri, presidido pelo juiz Ivan Pacheco de Castro, foi realizado nesta terça-feira (3), no Fórum da Comarca de Itaúna. A condenação impõe o cumprimento da pena em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade, mas cabe recurso. As informações são do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
O CRIME No dia em que foi morta, Geiziane estava acompanhada do namorado, Anderson da Costa, filho de Nilson, que assim como outros familiares não aceitavam o romance, contrariando tradições ciganas. Na ocasião, de acordo com a polícia, o casal também foi abordado por Luciana, que alegava ser esposa de Anderson, pivô do caso.
Pai e filho, Nilson e Cristiano foram presos em Quissamã (RJ), em setembro de 2017, suspeitos do assassinato. Em 2015, Nilson chegou a ser detido em Campo Limpo Paulista (SP), quando portava documentos falsos. Além do homicídio em Itaúna, ele também é acusado de um assassinato no Paraná.
CUMPRIMENTO DA PENA Nilson foi condenado a 14 anos e 6 meses de reclusão e está preso no Ceresp de Betim. Cristiano recebeu uma pena de 15 anos e Luciana, outra de 14 anos. Eles estão presos no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, e na Penitenciária Doutor Pio Canedo, em Pará de Minas, respectivamente.
Geiziane era servente em uma escolinha no Centro de Itaúna e deixou duas filhas de dez e 12 anos.
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