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A paralisação do comércio em função da quarentena da COVID-19 impacta principalmente segmentos como vestuário, estacionamento, turismo e lojas de departamento, que acumulam mais de 70% de queda nas vendas em todo o Brasil. Por outro lado, supermercados, drogarias e farmácias registraram maior movimento em março no país, de até 20%, conforme levantamento informado pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL Itaúna) ao @viuitauna.
Nesta segunda-feira (13), o Centro de Desenvolvimento Econômico e Socioambiental (CDE Itaúna) entregou carta ao Promotor de Justiça Daniel Mendes, solicitando que seja recomendado ao Município a reabertura de todas as lojas em Itaúna, desde que respeitadas as normas de segurança sanitária.
A decisão será anunciada hoje a tarde (14), quando a Prefeitura, que analisa recomendação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), anunciará a extensão ou não do decreto n° 7.127. O texto publicado no último dia 6 flexibiliza o funcionamento de atividades do comércio e proíbe outras, prorrogando as medidas em vigor na cidade desde o último dia 31.
MAIORES QUEDAS, POR SEGMENTO
- Vestuário -91%
- Estacionamentos -86%
- Turismo – 78%
- Lojas de departamento -75%
- Bares e restaurantes -69%
- Construção -46%
- Postos de combustíveis -35%
Demais setores -64%
CRESCIMENTO
- Supermercados +20%
- Drogarias e farmácias +15%
DEMISSÕES EM ITAÚNA De acordo com a CDL Itaúna, ainda não há uma estimativa confirmada do quanto a pandemia afetou o comércio na cidade. A entidade elabora um estudo, orientando os comerciantes a não demitir nesse momento. “As medidas governamentais assegurarão subsídios para quem não demitir, pelo menos os próximos 60 dias”, afirma o presidente do CDL Itaúna e interino do CDE Itaúna, Maurício Nazaré.
Nazaré ressalta, porém, que caso o comércio de Itaúna permaneça fechado, as demissões serão inevitáveis.