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Apesar da repercussão, a líder de associação gravada em nova denúncia da CPI da Rachadinha na Câmara foi ouvida na condição de colaboradora. Concluídas as oitivas e apresentada a defesa, a expectativa agora é de que o parecer final seja entregue na próxima semana. O caso, que envolve o vereador Lacimar Cezário, o Três (PSL), é investigado pela Polícia Civil.
Conforme apurado pelo @viuitauna, a decisão de não incluir a mulher como testemunha no processo surgiu por recomendação da Procuradoria do Poder Legislativo, uma vez que a defesa de Três entrou com recurso alegando que não havia prazo para uma nova oitiva. Além disso, a líder comunitária não foi citada como testemunha no início do processo.
A nova denúncia surgiu depois de a ex-assessora de Três ter entrado em contradição em depoimento, afirmando que fez uma contribuição.
Nos áudios, também gravados pelo ex-coordenador de Defesa Civil e ex-assessor de Otacília Barbosa (PV), Thiago Aníbal, a líder de associação afirma que foi procurada pelo parlamentar pedindo ajuda para que a acusação fosse encerrada. A mulher diz ainda que a ex-assessora a contou que devolveu ao vereador R$ 500 por três ocasiões, além de ter utilizado duas vezes o cartão de crédito de Três, mas com valores menores.
OUTRO LADO Três diz que só se pronunciará sobre o caso após o término das investigações. O vereador alega perseguição política e prometeu acessar os ex-assessores na Justiça. Novamente procurado pela reportagem nesta sexta-feira (8), não retornou o contato até a publicação da matéria.
Compõem a comissão processante n° 2/2020 os vereadores Joel Arruda (PL) como presidente, Anselmo Fabiano (PDT) como relator, e Antônio de Miranda, o Toinzinho (PSC) como membro.