Gleisinho também deixa relatoria da CPI da ViaSul; Câmara não registrou ida de carro oficial à empresa

@viuitauna

Apesar de prorrogada por 120 dias, podendo ser estendida por mais 60, segundo a Câmara, a CPI que investiga o transporte coletivo de Itaúna continua sofrendo resistência. Depois de Alex Artur, o Lequinho (PV), Gleison Fernandes, o Gleisinho (PSD), também foi indicado e protocolou pedido para deixar a relatoria do processo. O vereador apresentou na última segunda-feira (1°) o mesmo argumento do colega parlamentar: suposta perda de prazo para os trabalhos, erro já apontado pelo Poder Legislativo na digitação de uma portaria.

A investigação sobre a concessão da ViaSul completou um ano em 2 de abril, ainda sem conclusões e resultados efetivos à população, conforme mostrou o @viuitauna. A análise teve início como Comissão Temporária Especial, presidida por Márcio Gonçalves Pinto, o Marcinho Hakuna (PSL), que fez duras críticas à empresa na ocasião. Em setembro do ano passado, Márcia Cristina Santos, a Márcia do Dr. Ovídio (PP), entrou com o pedido de CPI. Antes de Lequinho, Iago Souza Santiago, o Pranchana Jack (Avante), também havia abdicado da relatoria.

Agora, a CPI está em fase de coleta de dados entre a Prefeitura e a ViaSul, afirma a assessoria de comunicação do Poder Legislativo. Nessa quarta (3), o pedido de saída de Gleisinho estava em posse do presidente da Mesa Diretora, Alexandre Campos (DEM), e ainda não havia sido despachado. A expectativa da Câmara é de que seja lido na próxima reunião plenária, já que o encontro dessa terça (2) foi cancelado por falta de projetos de lei em pauta.

Entre os itens analisados pelos vereadores estão a planilha de custos do contrato, renovado em dezembro de 2016 pelo ex-prefeito Osmando Pereira (PSDB), a quitação de autuações emitidas, a situação da frota de coletivos e termos aditivos, firmados pelo prefeito Neider Moreira (PSD), que dispensam os cobradores e elevam a idade máxima dos ônibus para 12 anos.

Em abril, concessionária dispensou o restante dos cobradores, alegando queda de usuários. Foto: Bruno Freitas/Viu Itaúna

SAÍDAS SEM REGISTRO Sobre a denúncia de que carros oficias levaram vereadores à garagem da ViaSul, no bairro Chácara do Quitão, feita por Márcia na reunião do último dia 26, a Câmara afirmou que “não recebeu nenhum questionamento oficial para ser apurado”. A Casa aponta ainda que não registra os locais das viagens com os veículos dentro do município de Itaúna, anotando apenas o horário de uso dos vereadores. O trajeto, entretanto, pode ser checado por meio de uma empresa contratada para a instalação de rastreadores nos carros oficiais.

OUTRO LADO Procurado pelo @viuitauna, Gleisinho não retornou a reportagem. A matéria será atualizada assim que se pronunciar.

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