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Mesmo recebendo doações e emendas parlamentares, o Hospital Manoel Gonçalves aponta uma drástica redução de receitas financeiras durante a pandemia. A suspensão de cirurgias eletivas é a razão apresentada pela instituição, que informou nesta segunda-feira (22) já ter demitido 16 funcionários. O dado foi divulgado depois de o desligamento de uma enfermeira repercutir de forma negativa em Itaúna. Na semana passada, viralizou um áudio da profissional alertando a população sobre casos de COVID-19 em internação, além da necessidade de a população seguir a quarentena em casa.
A demissão da mulher foi criticada nas redes sociais, onde foi divulgada uma mensagem de apoio à enfermeira, alegando que o “hospital não gostou da informação e a desligou”.
A vereadora Márcia Cristina, a Márcia do Dr. Ovídio (PP), também emitiu uma nota de repúdio à instituição, afirmando que a profissional dedicou 17 anos de trabalho e no momento em quis alertar a família para se cuidar, foi “simplesmente demitida”.
NEGA RETALIAÇÃO Em uma nota de esclarecimento postada no Facebook, o Hospital Manoel Gonçalves nega que esta ou outras demissões tenham ocorrido como forma de retaliação a manifestações de funcionários e ressalta que lamenta os desligamentos. “São todos profissionais exemplares que merecem o reconhecimento pelo excelente trabalho prestado à população. É o momento de unirmos esforços para combater esta pandemia e de prestarmos solidariedade aos profissionais que não tem medido esforços para cuidar da saúde da população”, afirma a instituição.
SAIBA MAIS
Casos de COVID-19 chegam a 60, com 31 novas notificações
Boletim divulgado pela Prefeitura de Itaúna nesta segunda aponta seis novos casos de COVID-19 na cidade, totalizando 60 confirmados. As notificações chegam a 990, diferença de 31 a mais em relação à última sexta-feira (19). Também chama a atenção o número de pacientes notificados que deixaram o isolamento domiciliar, que passaram de 632 para 668 durante o fim de semana. O total de recuperados da infecção viral também cresceu, de 35 para 43. Uma morte segue em investigação.
