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Um novo golpe de empréstimos junto à falsas financeiras causou prejuízo de mais de R$ 9 mil a uma mulher de 33 anos, alerta o Procon Itaúna. A tática tem aumentado durante a pandemia, quando produtos e serviços comercializados pelas redes sociais acabam não sendo entregues. Somente em 2020, os golpes praticados pela internet na cidade já ultrapassam R$ 55 mil, com 18 casos registrados, afirma o coordenador do Procon Itaúna, Erik Machado. A maioria das vítimas tem idade entre 19 e 45 anos.
De acordo com Machado, o crime que mais preocupa é o do empréstimo, em que o golpista se aproveita da fragilidade financeira do consumidor, muitas das vezes negativado por dívidas anteriores e que não consegue realizar novos empréstimos em bancos e financeiras de Itaúna.
Ao realizar um cadastro em uma financeira fake, o consumidor recebe um contato via Whatsapp informando que o empréstimo foi aprovado. Um falso contrato é celebrado e a partir daí a suposta empresa passa a cobrar do consumidor depósitos ou pagamento de boletos para que o valor seja liberado. Normalmente os depósitos são efetuados em contas poupanças de pessoas físicas ou boletos de empresas digitais – como Mercado Pago, PagSeguro, dentre outras.
“Na maioria das vezes a falsa empresa diz que os depósitos são para pagar impostos, taxas, avalistas e seguros. Após o primeiro depósito, o dinheiro não é liberado e o golpista continua solicitando mais pagamentos, inclusive com ameaças, onde o consumidor, com medo de perder o dinheiro depositado, continua depositando”, explica Machado.
ORIENTAÇÃO O Procon Itaúna alerta que nenhum banco ou financeira tem o procedimento de solicitar depósitos prévios ou pagamentos de boletos antecipados para a liberação de empréstimos. Caso isso ocorra, a orientação é denunciar ao órgão e acionar a Polícia Militar, via 190.
“A maneira mais fácil de evitar golpes na internet é o consumidor desconfiar de tudo que sai fora da normalidade, como produtos muito baratos, empréstimos com condições facilitadas e sem análise de crédito. Também é importante pesquisar a confiabilidade das empresas, por meio de sites de consumidores, como o Reclame Aqui, e evitar empresas desconhecidas, redobrando os cuidados com lojas que vendem somente por meio de redes sociais (WhatsApp, Facebook e Instagram)”, afirma o coordenador do Procon.
SERVIÇO
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