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Com a classificação da macrorregião Oeste na onda vermelha, Itaúna agora seguirá a determinação do plano Minas Consciente e voltará a fechar serviços não essenciais a partir de 2 janeiro. Uma reunião no gabinete do prefeito Neider Moreira (PSD), com a presença do secretário Municipal de Saúde Fernando Meira e o procurador Helimar Parreiras, define as medidas nesta quarta-feira (30), de acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura. O primeiro fechamento na cidade havia ocorrido em 23 de março.
Apesar de o Governo de Minas manter a microrregião, que inclui Itatiaiuçu, Itaguara e Piracema, na onda vermelha, Itaúna apresentou melhora na pontuação dos índices de monitoramento da COVID-19, passando de 30 pontos, na última avaliação do Comitê Extraordinário, para 18. Nível que poderia manter Itaúna na onda amarela, afirma a Prefeitura, e que a cidade tem seguido na prática até então, por decisão do próprio comitê do Município.
Contudo, sustenta a Prefeitura, o Estado optou por manter a classificação mais restritiva de forma preventiva, em função das festividades do Ano Novo. “Não temos alternativa. A macro e a microrregião estão na onda vermelha. Não teremos edição de novo decreto, já que o plano tem especifidades dentro da onda vermelha”, justifica a Ascom.
Conforme mostrou o @viutauna nesta terça-feira, a vizinha Carmo do Cajuru anunciou o fechamento da barragem do município durante o Réveillon para evitar aglomerações. Pará de Minas também restringiu, antes da nova classificação, o funcionamento de bares e restaurantes até 21h.
Itaúna soma 46 mortes de pacientes que testaram positivo para COVID-19, com 3473 casos confirmados e 336 ativos. No Hospital Manoel Gonçalves há 20 pacientes em internação na enfermaria e CTI dedicados à pandemia.
9 REGIÕES NO VERMELHO Além do Centro-Oeste, a região Central, que inclui a Grande Belo Horizonte, voltou para a onda vermelha. Agora são nove das 14 regiões de Minas que estão na onda mais restritiva do plano de retomada econômica durante a pandemia.
A onda vermelha permite apenas o funcionamento de serviços essenciais como farmácias, supermercados, padarias e bancos. Assim como as regiões Centro e Oeste, também estão nesta onda Jequitinhonha, Leste, Leste do Sul, Nordeste, Vale do Aço, Sudeste, Centro-Sul.
ESTADO DE CALAMIDADE Em decorrência do crescimento de casos de contaminação em Minas, o govenador Romeu Zema (Novo) assinou decreto que prorroga por seis meses o Estado de Calamidade Pública, devendo durar até 30 de junho do próximo ano. As mudanças definas pelo Comitê Extraordinário COVID-19 são válidas por uma semana e visam manter o equilíbrio do cenário pandêmico de acordo com a avaliação e análise da doença no Estado.
Também nesta quarta-feira o Comitê autorizou o avanço da região Sul para a onda amarela do plano, mesma situação das regiões Norte, Noroeste e Triângulo do Norte. A região Triângulo Sul é a única a permanecer na onda verde.
Para votar não tivemos nenhum problema, agora que passou as eleições vão fechar o comércio de novo.