Pontuação de Itaúna volta à onda vermelha, mas Prefeitura garante que comércio não fecha

@viuitauna

No relatório semanal do plano Minas Consciente, Itaúna aparece com 20 pontos, voltando a ficar na onda vermelha, que permite apenas o funcionamento de serviços essenciais. Apesar da afirmação do prefeito Neider Moreira (PSD) de que poderia reavaliar a situação, diante da pressão no sistema de saúde, por enquanto nada muda. Em contato com a assessoria de comunicação, o @viuitauna apurou que a cidade segue na onda amarela.

Neider não se pronunciou sobre o assunto, estratégia que tem seguido, a não ser que a decisão seja alterada pelo Comitê de Enfrentamento COVID-19, que se reuniu na tarde desta quinta-feira (14). A macrorregião Oeste continua na classificação mais restritiva, incluindo Divinópolis, que optou por fechar atividades não essenciais a partir de segunda-feira (18).

Boletim diário da Prefeitura aponta 60 novas confirmações de COVID-19 em Itaúna, com 55 óbitos positivos – dois deles anunciados nas últimas 48h – chegando a 4148 casos confirmados e 444 ativos.

No Hospital Manoel Gonçalves há 20 pacientes em internação no CTI e enfermaria dedicados à pandemia do novo coronavírus. De acordo com o relatório do Governo Minas, a ocupação é de 80% dos leitos UTI adulto e 90% dos leitos UTI adulto exclusivo COVID-19, na ordem.

VEREADORES E A COVID-19 Durante reunião extraordinária nesta tarde, que aprovou concessão de terreno à empresa Brasil Minas Uniformes, o vereador e médico da Comissão Especial para tratar da pandemia na Câmara Municipal, Fares José Neto, o Dr. Fares (PV), alertou que a pontuação da macrorregião em 20 pontos “seria uma situação de lockdown, pois é muito grave, muito perigoso”. O vereador disse ainda que “o trem da morte está passando no nosso quintal”.

Além de Lacimar Cezário, o Três (PSD), Silvano Gomes Pinheiro, o Silvano do Córrego do Soldado (PDT) também foi diagnosticado com COVID-19. Ao @viuitauna, Silvano disse que está em isolamento em casa, tendo apresentado sintomas como tonteira, perda de olfato e paladar.

Também foi questionada a possibilidade de se fazer exames entre os vereadores e servidores da Câmara, porém o custo inviabiliza a medida. Foi sugerido que os gabinetes funcionem com funcionários de forma intercalada. Outras medidas estão em discussão e há possibilidade de as reuniões voltarem a ser realizadas online.

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