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Concluído pela Prefeitura, o primeiro Levantamento do Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) do ano mantém Itaúna em grau de risco de infestação para doenças. Apresentando Índice de Infestação Predial (IIP) de 4,0%, contra 5,7% em janeiro de 2020, conforme mostrou o @viuitauna, o novo monitoramento aponta 13 bairros com focos para reprodução do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.
Ao longo de uma semana foram pesquisados por agentes de endemias um total de 2019 imóveis na cidade, havendo a coleta de 172 amostras – 112 consideradas positivas e 60 negativas.
Os bairros com maior probabilidade de infestação do Aedes aegypti são Santa Edwiges, Parque Jardim, Itaunense, Jadir Marinho, Nova Vila Mozart, Santa Mônica, Nogueira Machado, Pio XII, Piedade, Morada Nova II, Residencial Santanense, Vila Santiago e Veredas. As equipes da Prefeitura localizaram focos do mosquito em vasos de plantas, garrafas, latas, pneus, bebedouros de animais, entulhos, sucatas, dentre outros.
Diante do resultado, medidas de combate e mutirões de limpeza serão intensificados em Itaúna, afirma o secretário Municipal de Saúde, Fernando Meira. “Intensificaremos nosso combate por meio das notificações encaminhadas ao Setor de Vigilância Epidemiológica, bloqueio de casos (Pesquisa Vetorial Especial e Aplicações a Ultra Baixo Volume) e mutirões de limpeza, iniciando pelos bairros com maior incidência, como Parque Jardim e Jadir Marinho”.
Apesar de mantido o grau de risco, Meira comemorou a redução do índice em comparação ao último LIRAa. Itaúna chegou a liderar o ranking do Centro-Oeste no último surto de Dengue, com sete mortes em 2016. “Resultado do bom trabalho desempenhado pelos agentes em 2020, apesar da pandemia e seus transtornos. Assim como estamos enfrentando o coronavírus, que o combate seja igual ao Aedes aegypti”, disse o secretário.
SÉRIE HISTÓRICA O pico da Dengue em Itaúna ocorreu em 2013, quando houve 3919 notificações e 3863 casos confirmados, de acordo com a série histórica, monitorada pela Secretaria Municipal de Saúde desde 2008. No início de 2018 Itaúna chegou a ser classificada com índice de 4,37%, voltando para a zona vermelha, de incidência alta, em maio de 2019, ao registrar 508 casos.
SAIBA MAIS
Classificação de risco do Aedes aegypti, conforme o IIP
0 a 0,9 – Baixo risco
1,0 e 3,9 – Médio risco
acima de 4,0 – Alto risco de infestação
Fonte: Prefeitura de Itaúna e Ministério da Saúde
