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O CDL Itaúna anunciou uma manifestação de comerciantes nesta segunda-feira (25) contra o fechamento de serviços não essenciais em Itaúna. A mobilização, marcada para acontecer às 11h na Praça Dr. Augusto Gonçalves, sugere um “pacote” de fiscalização nas ruas, com prisão em flagrante de quem provocar aglomerações e blitzen policiais em festas clandestinas.
O recuo no comércio foi anunciado pelo prefeito Neider Moreira (PSD) na última quinta-feira (21), em meio ao aumento de casos de COVID-19 na cidade e um surto no lar de idosos CRASI.
Como justificativas para manter todas as lojas em pleno funcionamento, o CDL e a ACE Itaúna argumentam que as entidades arrecadaram até o momento R$ 3 milhões para o Hospital Manoel Gonçalves, por meio de novos leitos, respiradores, monitores cardíacos, EPI’s e o pagamento da folha salarial e dos prestadores de serviços.
De acordo com as entidades, as empresas têm seguido “rigorosamente os protocolos de segurança determinados pelas autoridades” e investido constantemente em campanhas de conscientização da população.
“PACOTE” DE FISCALIZAÇÃO Como parte do “pacote” de fiscalização nas ruas, as entidades sugerem prisão em flagrante de quem provocar aglomerações, blitzen policiais em festas clandestinas, investimentos por parte do governo municipal para novos 20 leitos de UTI no hospital e carro de som para veicular informações sobre a COVID-19 nas ruas, além de um manifesto dos poderes Executivo e Legislativo locais junto à Associação Mineira de Municípios (AMM).
O CDL e a ACE Itaúna também se prontificaram a ceder três veículos com equipes para blitzen educativas no comércio, divulgando vídeos das lojas e prestadores de serviços que estiverem atendendo as recomendações.
