@viuitauna
Neste domingo (7) completa um ano a cerimônia de inauguração do Centro Oncológico do Hospital Manoel Gonçalves, marcada pela presença de políticos. A previsão inicial era de que a unidade de alta complexidade no tratamento ao câncer, em Itaúna, começasse a atender cerca de 230 pacientes/mês em março de 2020, conforme mostrou o @viuitauna. Porém, o início da operação foi adiado para setembro em função da pandemia de COVID-19.
Em texto enviado à imprensa, a Prefeitura anunciou que o Centro estaria completando um ano de atividades, sendo responsável até o momento pelo atendimento de 122 pessoas – cerca de 10% da capacidade máxima estimada inicial, considerando cinco meses de funcionamento. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, existem 96 pessoas em tratamento oncológico na cidade.
O local oferece procedimentos de mastologia, ginecologia, urologia, coloproctologia, cirurgia geral, câncer de pele e plástica, além de quimioterapia. Pacientes de radioterapia, porém, continuam encaminhados para Divinópolis, uma vez que a cidade ainda não dispõe de aceleradores lineares para as sessões do tratamento.
Além da microrregião de Itaúna, que inclui Itatiaiuçu, Itaguara e Piracema, o Centro Oncológico também está habilitado para receber pacientes da microrregião de Pará de Minas. A parceria foi anunciada em novembro.
PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO Para receber atendimento, os pacientes são encaminhados a partir de médicos da atenção primária ou secundária da Saúde do Município. Na sequência, os diagnósticos são direcionados ao Setor de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde, responsável por agendar os procedimentos junto ao Centro Oncológico e posterior retorno ao paciente.
Além de consultas, exames e procedimentos, o local oferece gratuitamente medicamentos para tratamento de quimioterapia. A equipe multidisciplinar é composta por médicos oncologistas, cirurgiões, mastologistas, além de profissionais de enfermagem, farmácia, recepção e limpeza.
Para o prefeito Neider Moreira (PSD), o Centro Oncológico é um dos marcos da saúde pública na história recente de Itaúna. “Foram dez anos de espera entre a ideia inicial e a inauguração no ano passado, trabalho que iniciei quando ainda era deputado. É muito gratificante saber como os benefícios desta unidade extrapolam os limites de Itaúna e beneficiam também pessoas de outras microrregiões”, afirma Neider.
REPASSE FEDERAL A unidade tem estimativa de repasse federal de R$ 5,066 milhões anuais. Os equipamentos foram doados pela Associação de Voluntários no Apoio e Combate Ao Câncer (Avacci).