@viuitauna
Diante da pressão de cidadãos para que a Prefeitura adote o tratamento precoce como alternativa à vacinação em Itaúna, o médico infectologista itaunense Unaí Tupinambás gravou vídeo alertando os conterrâneos de que a cloroquina, a azitromicina e a ivermectina não têm eficácia comprovada no combate à COVID-19 e ainda podem causar danos colaterais.
De acordo com Unaí, que é membro dos comitês de enfrentamento da Prefeitura de Belo Horizonte e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), trabalhos mostraram que os medicamentos ditos “milagrosos” não tiveram efeito no desfecho do novo coronavírus.
O médico citou estudos científicos já realizados, inclusive com a sua participação direta, demonstrando que os medicamentos não atuam diretamente contra a doença.
“Portanto, não há nenhuma indicação. Estas mentiras que estão espalhando por Itaúna são inverdades científicas. Não tem nenhuma indicação. Pode piorar o seu quadro clínico e trazer uma falta sensação de segurança. A melhor medida neste momento é ficar em casa”, ressalta.
ASSISTA AO VÍDEO DO MÉDICO INFECTOLOGISTA:
A especialidade do médico e professor é a infectologia: estudo das doenças causadas por diversos patógenos como príons, vírus, bactérias, protozoários, fungos e animais. “Seria muito irônico nós morrermos agora de COVID-19 na fila da vacina. O Brasil está passando pela pior fase, com mais de 3 mil mortes ontem e 90 mil novos casos”, completa Unaí.
Se bem não fizer mau não faz, melhor tentar pois antes a tentativa do que a incerteza!!
Alex, pontos negativos com o tratamento sem validação de pesquisa científica:
– sensação de segurança aumentando, consequentemente, o índice de contaminação
– falta do medicamento ou aumento do preço para doenças em que eles são necessários – doenças auto imunes, por exemplo.