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Realizado pela Secretaria Municipal de Saúde entre 8 e 12 de março, o segundo Levantamento do Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2021 aponta retomada do grau de risco de infestação da Dengue em Itaúna, de 4%, em janeiro, para 4,5% – índice considerado de alto risco pelo Ministério da Saúde. A cidade já registra 22 notificações e três casos confirmados da doença nos três primeiros meses do ano.
No início de 2020, antes da pandemia de COVID-19, Itaúna chegou a apresentar um Índice de Infestação Predial (IIP) de 5,7%, conforme mostrou o @viuitauna.
Desta vez, do total de 154 amostras coletadas em 1807 imóveis, 103 deram resultado positivo para focos do mosquito transmissor. A exemplo do levantamento anterior, os bairros Santa Edwiges, Parque Jardim e Itaunense continuam com maior probabilidade de infestação, além do Aeroporto, Vila Mozart, Lourdes, Santanense, Padre Eustáquio, Nogueirinha, Santo Antônio, Morada Nova I, Morada Nova II, Residencial São Geraldo e Vale das Aroeiras.
Os recipientes com maior incidência de criadouros são vasos de plantas, frascos com água, bebedouro, lona, pratinhos de plantas, garrafas, latas, recipientes de plástico.
Diante do resultado, o secretário Municipal de Saúde, Fernando Meira, reafirma a intensificação de ações de combate à Dengue, por meio de notificações encaminhadas ao Setor de Vigilância Epidemiológica, bloqueio de casos e mutirões de limpeza, iniciando nos bairros com maior incidência. Em janeiro, o trabalho foi intensificado no Parque Jardim e Jadir Marinho.
“Estamos em um momento crucial de pandemia mundial, mas a preocupação com a Dengue, Zika e Chikungunya, dentre outras, não pode ser esquecida. É papel de todos a colaboração e a prevenção”, reforça Meira.
SÉRIE HISTÓRICA Itaúna chegou a liderar o ranking do Centro-Oeste no último surto de Dengue, com sete mortes em 2016. O pico da Dengue na cidade ocorreu em 2013, quando houve 3919 notificações e 3863 casos confirmados, de acordo com a série histórica, monitorada pela secretaria desde 2008. No início de 2018 Itaúna chegou a ser classificada com índice de 4,37%, voltando para a zona vermelha, de incidência alta, em maio de 2019, ao registrar 508 casos.
SAIBA MAIS
Classificação de risco do Aedes aegypti, conforme o IIP
0 a 0,9 – Baixo risco
1,0 e 3,9 – Médio risco
acima de 4,0 – Alto risco de infestação
Fonte: Prefeitura de Itaúna e Ministério da Saúde