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Com uma meta de atendimentos de 200 pacientes/mês, a Prefeitura anunciou a retomada dos exames de mamografia em Itaúna a partir de segunda-feira (12). As marcações serão intermediadas pelas unidades de saúde (ESF’s) e confirmadas posteriormente pelo Setor de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde, com data e horário. Anteriormente, a expectativa era de que o serviço começasse a funcionar em janeiro.
Para agendar o procedimento, será necessário apresentar requisição médica e cópia de documentos pessoais. Os exames serão realizados no Centro de Especialidades Médicas e Odontológicas (CEMO), antiga Policlínica Dr. Ovídio Nogueira Machado. Desde 2003 pacientes de Itaúna tem de recorrer a outros municípios, como Betim, ou a mutirões de atendimento, para ter acesso ao mamógrafo.
Um novo equipamento foi adquirido por meio de emenda parlamentar da ex-vereadora Gláucia Santiago (PL), hoje vice-prefeita, no valor de R$ 400 mil. O Município cobriu a aquisição com uma contrapartida de R$ 599.990, totalizando a compra de quase R$ 1 milhão.
Em dezembro de 2018 um caminhão do Programa Estadual do Controle do Câncer de Mama veio à cidade, permanecendo cerca de 20 dias. Na ocasião, polêmica surgiu depois que Gláucia recebeu resposta do Município afirmando “não haver demanda para o serviço” em Itaúna.
GANHO NA SAÚDE Para o secretário Municipal de Saúde, Fernando Meira, a retomada dos exames de mamografia pelo Município é um “ganho imenso” na área da saúde e, em especial, para o público feminino, que já conta com o Espaço da Mulher no CEMO.
“Este equipamento, de última geração, soma-se ao Raio-X digital e novos aparelhos de ultrassonografia e densitometria óssea (em processo de instalação), compondo um moderno Centro de Imagem. Nosso tempo de espera por exames deste porte diminuiu muito nos últimos tempos e vamos melhorar ainda mais”, promete Meira.
SAIBA MAIS
Entenda o que é mamografia
A mamografia de rastreamento é um exame de rotina, simples, não invasivo, recomendado para mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos de idade, realizada a cada dois anos conforme orientação do Ministério da Saúde. Para mulheres com risco aumentado, pode acontecer fora da faixa etária recomendada, mediante solicitação e justificativa médica. Por meio do exame, é possível identificar alterações no tecido mamário, como tumores não palpáveis, microcalcificações e assimetrias, sendo, portanto, o principal meio de obtenção de diagnósticos precoces e aumentando significativamente as chances de cura.
