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Enquanto uma liminar forçou a Prefeitura de Divinópolis a recuar na flexibilização de atividades não essenciais, determinando a onda roxa, Azurita, a 15 quilômetros de Itaúna, e demais localidades da Grande Belo Horizonte avançaram para a onda vermelha do Minas Consciente. A atualização desta quinta-feira (15) definiu ainda o avanço das macrorregiões Norte, Sul, Sudeste e Jequitinhonha no plano.
Com a decisão, metade das regiões de Minas ficará na onda vermelha com a outra metade na roxa, fase mais restritiva, até pelo menos o dia 24. Itaúna e a macrorregião Oeste continuam com atividades funcionando apenas no balcão e por delivery. Conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), cultos, missas e atos religiosos presenciais estão proibidos.
Divinópolis havia flexibilizado parte do comércio em 5 de abril. A decisão judicial que suspendeu decreto da Prefeitura atende uma ação civil pública movida pelo Estado. O descumprimento pode acarretar multas de até R$ 50 mil.
Na última semana Minas teve aumento de 4,01% no número de casos e 6,81% nos óbitos, o que justifica a progressão de onda apenas nas regiões que apresentaram melhores resultados em incidência e ocupação dos leitos, após a reunião semanal do Comitê Extraordinário COVID-19.
“É preciso lembrar que estamos longe de ter conforto. Ainda temos um sistema hospitalar sobrecarregado, os profissionais de saúde estão cansados e as vagas são poucas”, ressalta o governador Romeu Zema (Novo).
As cidades da Grande BH, como Mateus Leme e Betim, avançarão no comércio após haver uma redução na fila de pacientes por leitos de UTI. Na avaliação do secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, a incidência da COVID-19 em algumas macrorregiões continua alta, o que indica a necessidade da onda roxa. Por outro lado é possível sentir o impacto das medidas em algumas regiões, depois de um mês.
“Em algumas regiões qualquer variação no número de casos pressiona o sistema de saúde. Mas a progressão decidida pelo comitê leva em consideração a chegada de medicamentos (sedativos do kit intubação), o que nos dá uma melhor perspectiva no atendimento. Pela primeira vez em um mês temos macrorregiões com leitos vagos, o que permitirá a movimentação de pacientes”, afirma o secretário.
SAIBA MAIS
Impacto da vacinação em idosos
Durante a reunião do comitê, Baccheretti indicou o impacto da vacina nos óbitos de idosos em Minas. Segundo o secretário de Estado, as mortes vêm diminuindo nos grupos que receberam mais doses do imunizante, especialmente acima de 80 anos. “Antes o óbito chegava a 8% nos grupos de mais idade e agora está em 3%. Em maio nossa expectativa é que a média de internação e óbito do grupo mais vulnerável caia ainda mais”, ressalta.
E MAIS+
PROIBIÇÕES REFORÇADAS O Comitê Extraordinário aprovou ainda duas alterações na Deliberação 130, que regulamenta o Minas Consciente. A primeira atende pedido do Ministério Público do Trabalho, Ministério Público de Minas Gerais, Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União, que definiram pela suspensão dos jogos de futebol nas macrorregiões que estão na onda roxa. A segunda deliberação reforça a proibição de consumo interno nos estabelecimentos comerciais, como lanchonetes e padarias, “priorizando o funcionamento interno e a prestação dos serviços na modalidade remota e por entrega de produtos”.
O povo não aguenta mais este tipo de restrição, governantes não tem o direito de impedir o povo de trabalhar, é de onde tiram o sustento e o pão de cada dia, quem recebe salários em dia, sem nenhum desconto, é que são a favor deste tipo de decreto, que é desumano com a classe trabalhadora, queria ver se a situação se invertesse, se iriam pensar assim. Isso tem que acabar, o povo está passando necessidade, sem emprego, sem renda e sem dignidade. Governantes estão olhando somente para um lado da moeda e ignorando o outro lado. Se continuar assim, cidades, estados e o país vão virar uma miséria total, um desemprego sem precedentes e um colapso total na economia, e o vírus vai continuar aí da mesma maneira. Acordem enquanto é tempo, pensem no povo, no emprego, e não somente em interesse político.