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Com a retomada das aulas para crianças de até cinco anos em Belo Horizonte, a Prefeitura se antecipou e lançou nesta terça-feira (27) protocolos específicos para a volta presencial das instituições de ensino em Itaúna. De acordo com a assessoria de comunicação, cada escola deverá elaborar seu plano de retorno e protocolá-lo na Vigilância Sanitária.
As informações foram publicadas no Jornal Oficial do Município. O Comitê Especial de avaliação, instituído em fevereiro, avaliará isoladamente se cada escola atende aos requisitos exigidos. “As instituições de ensino que já apresentaram seus planos de retorno não precisam encaminhá-los novamente”, ressalta a Prefeitura.
Para o infectologista do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus da Prefeitura de Belo Horizonte, o itaunense Unaí Tupinambás, os pais que puderem manter os filhos no ensino remoto devem adiar a volta às escolas. Unaí reconhece o sofrimento de crianças e pais, mas ressalta que as crianças da periferia da capital mineira estão sofrendo mais.
“Caso faça a opção de ir, certifique-se que aquela escola segue todo protocolo de segurança, tenha buscativo de casos, que esteja testando as pessoas com suspeita. Ter um autocuidado é muito importante”, pondera o médico itaunense.
O infectologista relembra que em julho do ano passado defendia um retorno às aulas no momento ideal, se ainda não tivessem a vacina. “Naquela época a gente era um dos poucos que defendia isso, mas agora não justifica voltar se a vacina tá logo ali. Então eu recomendo que se tiver condições, fique em casa, espera um pouco que a vacina está chegando. A gente tem que ampliar a cobertura da equipe de profissionais das escolas, professores, trabalhadores envolvidos ainda”, reforça.
CIDADE DIVIDIDA Em fevereiro, a possível volta às aulas presenciais dividiu opiniões em Itaúna, como mostrou o @viuitauna. Enquanto pais de alunos e um movimento defendiam um modelo híbrido de ensino, professores de escolas públicas afirmaram que a prioridade deveria ser um planejamento que envolve a vacinação contra a COVID-19 para a categoria.
A alegação da classe é de que as instituições municipais e estaduais não tem a estrutura das escolas privadas, sem poder oferecer as mesmas condições de prevenção ao novo coronavírus.