@viuitauna
Em post no Instagram, o Sindicato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico (Sindimei) divulgou um projeto com o objetivo de diagnosticar gratuitamente pacientes com COVID-19 em Itaúna. A iniciativa, denominada PAI – Posto de Atendimento Imediato –, foi lançada no sábado (1°) e funcionará em uma clínica no Centro da cidade, conforme apurado pelo @viuitauna, oferecendo tratamento já nos primeiros dias de sintomas.
Com custo estimado em R$ 147,5 mil ao mês, os atendimentos serão financiados por empresários, cujos nomes ainda não foram divulgados. Procurados, o Sindimei e a clínica Medcenter afirmam que prestarão informações em coletiva de imprensa, sem apontar a data.
No comunicado, já repercutido pela vereadora Márcia Cristina, a Márcia do Dr. Ovídio (Patriota), que parabenizou a iniciativa, o projeto PAI é apresentado como uma “união livre de qualquer interesse político”, com a intenção de desafogar o Hospital Manoel Gonçalves, por meio de uma equipe médica pronta para atender os cidadãos com dois ou mais sintomas do novo coronavírus.
“Ao apresentar os sintomas, o cidadão entra em contato com o PAI, passa por uma triagem e, caso necessário, segue para a consulta com o médico e acompanhamento pós consulta, gratuitamente. Os atendimentos médicos são realizados de forma individual, respeitando o histórico médico dos pacientes, baseado em uma medicina humanizada, que trata e também acolhe o paciente”, explica o PAI.
PROJETO O @viuitauna teve acesso a uma apresentação institucional que detalha os objetivos do projeto “Itaúna unida contra a COVID cuidando uns dos outros”. No documento, que detalha ações já realizadas pelo Sindimei no combate à pandemia, como doações de testes rápidos e respiradores, o atendimento gratuito é descrito como união de esforços de entidades e classe empresarial, sem interesses políticos, por meio de um local para atendimento médico imediato.
PREVISÃO DE CUSTOS
Plantão COVID atendimento imediato
- 70 plantões médicos de 3h cada – R$ 35 mil
- Médico supervisor/orientador – R$ 3 mil
- Salários e encargos (equipe completa) – R$ 25 mil
- Impostos (simples nacional) – R$ 15 mil
- Aluguel – R$ 2 mil
- Exames (raio-x, tomografia, sangue, outros) – R$ 15 mil
- Testes rápidos C-19 (500 testes) – R$ 37,5 mil
- Gestão e administração (clínica parceira) – R$ 15 mil
Total/mês: R$ 147,5 mil
As consultas, segundo a apresentação, ocorreriam em três turnos, com equipe de médico supervisor, enfermeiro, dois técnicos de enfermagem, psicóloga, secretária, faxineira e gestor administrativo. A distribuição de medicamentos seria feita pela Farmácia Básica do Município ou adquirida pelo paciente, com 50% dos exames custeados pelas entidades e empresas parceiras. Cada consulta teria custo estimado de R$ 192, com previsão de até 36 atendimentos em dias úteis e 768 ao mês, totalizando um custo total de operação de R$ 147,5 mil/mês.
OUTRO LADO O @viuitauna entrou em contato com o Sindimei e a clínica Medcenter, apontada como local de atendimento, em busca de informações. A assessoria de comunicação do Sindimei se limitou a dizer que fará uma coletiva, sem informar a data. O representante da Medcenter, Flávio Rodrigues, confirmou que a clínica participa do projeto, mas disse que não tem autorização para prestar esclarecimentos. “Só sei que estamos juntos pelo bem da população de Itaúna”, diz.
Na hora que a gente mais precisa do cartão motivo de doença a compra dos medicamentos não autorização do cartão