Câmara votará crédito de R$ 11,5 milhões para o Consórcio Cispará; reunião nesta sexta (6) é cancelada

@viuitauna

Mais uma reunião extraordinária foi agendada pela Câmara Municipal, nesta sexta-feira (6), desta vez para votar abertura de crédito especial de R$ 11,5 milhões para o ingresso de Itaúna no Consórcio Cispará. Porém, ela acabou cancelada pelo Legislativo. O projeto de lei 49/2021 havia sido enviado em regime de urgência pelo prefeito Neider Moreira (PSD). A reunião era apontada como pretexto para a base aliada colocar em votação a municipalização do ensino, novamente adiada após embate entre vereadores e o presidente Alexandre Campos (DEM).

Em nota enviada no fim da tarde desta quinta (5), a assessoria de comunicação da Câmara afirma que o cancelamento ocorreu devido às falhas de transmissão no YouTube, que interferiram na última reunião, exibida pelo Instagram. O problema, segundo o assessor e ex-vereador Hudson Bernardes, não foi resolvido.

Na justificativa para o ingresso no consórcio intermunicipal de saúde, Neider afirma que o PL busca incluir no orçamento vigente, além de verbas correspondentes às operações de crédito, despesas correspondentes ao rateio operacional. Do total, R$ 5 milhões serão contratados junto ao Banco do Brasil e R$ 6,5 milhões na Caixa, vinculados ao Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (FINISA).

Professoras protestaram na porta da Câmara na terça (3): votação extrapolou tempo e foi novamente adiada. Foto: Divulgação/Enviada ao @viuitauna

MANIFESTAÇÃO Houve protesto contra a municipalização das escolas estaduais na porta da Câmara na terça-feira (3). Durante a discussão, Márcia Cristina, a Márcia do Dr. Ovídio (Patriota), e Edênia Alcântara (PDT), integrantes da Comissão de Educação e Cultura, se pronunciaram contrárias ao parecer favorável emitido pela comissão ao projeto. Segundo as vereadoras, o parecer teria sido assinado apenas pelo presidente da comissão, Gleison Fernandes de Faria, o Gleisinho (PSD). As vereadoras denunciaram que a comissão não chegou nem mesmo a se reunir para avaliar o projeto.

Kaio Guimarães (PSC) lembrou que o regimento interno proíbe reuniões com mais de quatro horas de duração. Alexandre Campos teve, então, de adiar a votação para a próxima reunião.

OUTRO LADO Questionada pelo @viuitauna sobre o objetivo da reunião extraordinária, a assessoria de comunicação não esclareceu até a publicação. A Prefeitura de Itaúna também não soube explicar a destinação do montante. Tão logo e caso se manifestem a matéria será atualizada.

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