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Em meio a estiagem e falta d´água em bairros e na zona rural de Itaúna, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Itaúna comunicou à imprensa por e-mail que adotará, a partir de outubro, um novo modelo para a tarifa de água. A cobrança por consumo mínimo, de R$ 43,73, será extinta, passando a vigorar parcela fixa e parcela variável na conta.
De acordo com o SAAE, a nova matriz busca considerar o “consumo efetivo”, estimulando um uso consciente da água e foi elaborada juntamente com a Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento Básico de Minas Gerais (ARISB-MG).
“A nova forma vai possibilitar a adequação dos valores à realidade de consumo de cada família e a manutenção do preço médio da água. A iniciativa representa um importante avanço para o saneamento básico da cidade”, justifica a autarquia.
Atualmente a cobrança é realizada por meio da tarifa mínima, no qual o usuário paga um valor fixo e pode consumir até 15 metros cúbicos de água por mês, pagando o excedente de acordo com o consumo. O novo modelo prevê uma parcela fixa, com o custo mínimo para manter a disponibilidade do sistema, e uma parcela variável, com base no volume consumido, medido no hidrômetro.
NOVA TARIFA FIXA Por meio da nova matriz a tarifa fixa passa a ser de R$ 27,45, com doze faixas para o excedente de forma variável, tornando o valor mais adequado ao volume de consumo.
Como comparação, o SAAE exemplifica uma família que consome hoje seis metros cúbicos e paga a tarifa mínima. Com o novo modelo, ela terá uma redução na conta de água, passando a pagar R$ 39,23 – menos 10,31%.
O cronograma de implantação terá início em outubro. Ou seja, a partir das próximas faturas, afirma o SAAE Itaúna.
