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A Secretaria Municipal de Saúde divulgou nesta quarta-feira (3) o resultado do terceiro Levantamento do Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) realizado em Itaúna em 2021. Os números apontam melhora, mas a situação ainda inspira cuidado com o mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya: o índice que era de 4,5% em março regrediu para 2,0% em outubro – ainda distante do 1,0% recomendado pelo Ministério da Saúde.
No início de 2020, antes da pandemia de COVID-19, Itaúna chegou a apresentar um Índice de Infestação Predial (IIP) de 5,7%, conforme mostrou o @viuitauna.
Segundo a Prefeitura, os bairros que apresentaram maior número de focos do mosquito são Nogueira Machado, Nogueirinha, Aeroporto, Irmãos Auler, Padre Eustáquio, Universitário, Parque Jardim e Santanense. Os locais com maior incidência de focos/criadouros são baldes, bebedouros, tambores, vasilhas com água, pneus, tanques, caixas d’água, bombonas, dentre outros.
O Secretário Municipal de Saúde, Fernando Meira, explica que foram recolhidos toneladas de materiais que poderiam acumular água, com vistorias realizadas em vários locais e orientações aos moradores. Porém, o trabalho continua com o objetivo de diminuir o índice de infestação no município.
“Já iniciamos e intensificamos o mutirão de limpeza, vistoria nos imóveis e aplicação de termos de adequação no bairros onde foram encontrados mais focos. Em seguida, o trabalho se estenderá para bairros adjacentes”, afirma Meira.
SÉRIE HISTÓRICA Itaúna chegou a liderar o ranking do Centro-Oeste no último surto de Dengue, com sete mortes em 2016. O pico da Dengue na cidade ocorreu em 2013, quando houve 3919 notificações e 3863 casos confirmados, de acordo com a série histórica, monitorada pela Secretaria de Saúde desde 2008. No início de 2018 Itaúna chegou a ser classificada com índice de 4,37%, voltando para a zona vermelha, de incidência alta, em maio de 2019, ao registrar 508 casos.
SAIBA MAIS
Classificação de risco do Aedes aegypti, conforme o IIP
0 a 0,9 – Baixo risco
1,0 e 3,9 – Médio risco
acima de 4,0 – Alto risco de infestação
Fonte: Prefeitura de Itaúna e Ministério da Saúde