Aumento de 7,95% no curso de medicina: estudantes protestam na Universidade de Itaúna e PM é acionada

@viuitauna

Nesta quarta-feira (24), alunos de medicina da Universidade de Itaúna procuraram o @viuitauna para reclamar do reajuste de 7,95% na mensalidade do curso. Os estudantes alegam que não foram comunicados previamente, sendo surpreendidos com uma diferença de quase R$ 500 no boleto. Durante a tarde, o grupo fez uma manifestação em frente a reitoria, sendo depois convidado a sair do campus, de acordo com a organização do movimento.

Em comunicado enviado à imprensa, os responsáveis pelo Ato 7,95% afirmam que o protesto surgiu de forma espontânea, em resposta ao aumento repentino e não comunicado da mensalidade do curso.

“Foi reivindicado uma maior transparência e comunicação por parte da universidade com os alunos”, pondera o movimento.

A Polícia Militar foi acionada e inicialmente orientou os alunos a fazer uma manifestação silenciosa, momento em que os cerca de 50 estudantes se sentaram no chão. Mais tarde, ainda segundo a organização, houve nova orientação para que o grupo deixasse o campus, protestando na portaria de universidade.

A mobilização foi acompanhada pela vereadora Edênia Alcântara (PDT), que trabalha com juventudes de Itaúna. A parlamentar disse que o ato ocorreu de forma totalmente pacífica e cobra da instituição um diálogo mais aberto com os estudantes.

“A reclamação deles é que infelizmente eles não são ouvidos pelos responsáveis da universidade e nem os responsáveis do curso. Espero que a UIT consiga abrir o diálogo e atender os alunos que tanto amam e admiram a instituição”, aponta Edênia.

OUTRO LADO Procurada pela reportagem ainda na quarta, a assessoria de comunicação da Universidade de Itaúna disse que emitiria uma nota a respeito, não enviada até a publicação. Em entrevista à TV Cidade, o reitor Faiçal Chequer disse que o reajuste aplicado foi mínimo e que apoia a democracia . Contudo, a instituição estuda tomar medidas cabíveis contra agentes políticos que participaram da manifestação, o que, segundo Chequer, é proibido na universidade.

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