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A Superintendência Regional Oeste de Saúde confirmou nesta terça-feira (28) os três primeiros testes positivos da variante Ômicron em Itaúna. São três pacientes do sexo feminino com idades de 27, 35 e 42 anos, respectivamente. De acordo com a Prefeitura, elas estão em casa e passam bem, sem necessidade de internação hospitalar.
Desde a última sexta-feira (24) o número de casos ativos de COVID-19 em Itaúna dobrou, passando de 26 para 52 no boletim desta segunda-feira (27). O Hospital Manoel Gonçalves disse, contudo, não haver internações de pacientes. A cidade contabiliza um total de 12.057 casos da doença em 20 meses, com 285 óbitos confirmados.
Em nota à imprensa, a assessoria de comunicação do Município reforça a necessidade de atenção da população, sem pânico, com cuidados básicos e esquema vacinal completo.
Estudos apontam que a variante Ômicron é menos agressiva do que a Delta, com uma chance até 70% menor de pessoas infectadas acabarem no hospital. O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, destaca que as evidências apontam que a Ômicron é mais contagiosa, mas provoca casos menos graves.
“Ela tem uma lesão pulmonar menor do que as outras variantes, apesar de ter uma carga viral na mucosa oral nasofaringe maior. Ou seja, ela é mais infectante, mas causa menos doença pulmonar. Geralmente, as doenças pulmonares e de coagulopatias que são as maiores causas de óbito da doença”, afirma Baccheretti.
SAIBA MAIS:
Síndrome gripal em alta
Em todo o Brasil há registro de aumento exponencial nos casos de síndrome gripal. O vírus da gripe Influenza circula durante todo o ano, porém em dezembro o crescimento de casos é maior e mais evidente. Dentre outras situações, a baixa cobertura vacinal tem sido hipótese relevante para a incidência aumentada de casos. Em Minas Gerais, segundo o Governo do Estado, certa de 73% do público-alvo já tomou a vacina contra a gripe.
