Folia cancelada: comitê leva Prefeitura a confirmar que não haverá Carnaval de rua em Itaúna

@viuitauna

Depois de blocos já manifestarem que não desfilarão este ano, uma decisão do Comitê Macrorregional COVID-19 Oeste levou a Prefeitura a confirmar o cancelamento do Carnaval de rua em Itaúna. Nos últimos sete dias, a incidência de casos positivos do coronavírus na região aumentou 900%, com 40% de ocupação de UTIs adultos, 80% de UTI pediátricos e 60% de enfermaria.

A decisão foi confirmada ao @viuitauna pela assessoria de comunicação nesta quinta-feira (20). De acordo com o Município, o comitê recomendou de forma unânime, em reunião na sexta-feira (14), a suspensão dos eventos de rua no período do Carnaval.

O avanço da COVID-19 tem apresentado números alarmantes na região Centro-Oeste, motivados principalmente pela nova variante Ômicron. Em 14 dias a incidência de casos na macrorregião chega a 4.160%. Em nota, a Prefeitura ressalta a importância de medidas regionais, uma vez que ações isoladas não tem eficácia dada a alta transmissibilidade em questão.

“Destacamos também a única medida científica eficaz. Vacina! Mantenha seu cartão atualizado. 1ª, 2ª e dose de reforço”, afirma.

SHOW EM CAMPO DE FUTEBOL Em Itaúna também está prevista a realização de um show da banda Skank, em um campo de futebol, no dia 6 de fevereiro.

E MAIS…

CRIANÇAS E ADOLESCENTES DEVEM SER IMUNIZADOS Depois de divulgar o vídeo de um infectologista da Sociedade Brasileira de Pediatria apontando a necessidade de crianças serem vacinadas contra a COVID-19, o assessor de comunicação da Prefeitura, Hermano Martins, ressaltou em um grupo de WhatsApp que a vacina é a única solução. Apontando a necessidade de ter cuidado antes de sair compartilhando notícias sem checar a veracidade dos fatos, Hermano disse que o caso de uma criança de dez anos de Lençóis Paulista (SP) que sofreu parada cardíaca, após ser imunizada, ainda está sendo estudado.

“A Prefeitura de lá não teve acesso ao prontuário da criança e os médicos já são estão se posicionando e dizendo que não há relação do caso com a vacina. Vamos seguir a ciência, órgãos oficiais e não coisas aleatórias de WhatsApp sob a desculpa do só repassando. Isso não é ciência, é atentado a saúde pública”, afirma Martins.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Previous post Acusada de atirar cães sobre cerca no Jadir Marinho será ouvida pela polícia nesta quinta (20)
Next post Bombeiros combatem incêndio em carro na Getúlio Vargas; cerca de 3 mil litros de água utilizados