Itaúna mantém alto risco de Dengue, aponta novo levantamento feito pelo Município: índice de 4,3%

@viuitauna

O primeiro Levantamento do Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) feito pela Prefeitura no ano aponta que Itaúna mantém alto risco de incidência de Dengue. A cidade apresentou Índice de Infestação Predial (IIP) de 4,3%, abaixo dos 4,5% da última pesquisa feita em março de 2021, mas ainda muito acima do índice considerado de baixo risco, de até 0,9%, segundo o Ministério da Saúde. Desta vez, 20 bairros apresentaram focos para reprodução do mosquito transmissor, contra 14 na última pesquisa – leia a seguir.

O novo levantamento foi realizado pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Setor de Vigilância Ambiental, em janeiro. Foram vistoriados 1.978 imóveis em vários pontos da cidade e coletados 174 tubitos. As amostras foram encaminhadas para a Superintendência Regional de Saúde em Divinópolis, para realizar a leitura das larvas encontradas.

Os bairros com maior incidência de focos de Dengue foram Várzea da Olaria, Lourdes, Santa Edwiges, Chácara do Quitão, São Geraldo, Piedade, Itaunense, Centro, Nogueirinha, Nova Vila Mozart, Vila Tavares, Jadir Marinho, Padre Eustáquio, São Judas Tadeu, Vila Nazaré, Vitória, Irmãos Auler, Morro do Engenho, Santo Antônio e Parque Jardim. Dentre os recipientes com maior incidência de criadouros estão vasinhos de plástico, garrafas, pneus, lonas, pratinhos de plantas, baldes, aquários, latas, bombonas, dentre outros.

O Secretário Municipal de Saúde Fernando Meira afirma que diante do resultado, ações como mutirões de limpeza, aplicações de termos de adequações, desobstrução da parte superior de guaritas, vistorias mais detalhadas em residências e empresas, foram intensificadas. No início de 2020, antes da pandemia de COVID-19, Itaúna chegou a apresentar um Índice de Infestação Predial (IIP) de 5,7%, conforme mostrou o @viuitauna.

“Iniciamos pelos bairros com maior incidência e seguiremos para os adjacentes. A participação popular é importante, vistoriando residências e quintais, eliminando recipientes que possam servir de criadouros para o Aedes aegypti”, afirma Meira.

SÉRIE HISTÓRICA Itaúna chegou a liderar o ranking do Centro-Oeste no último surto de Dengue, com sete mortes em 2016. O pico da Dengue na cidade ocorreu em 2013, quando houve 3919 notificações e 3863 casos confirmados, de acordo com a série histórica, monitorada pela secretaria desde 2008. No início de 2018 Itaúna chegou a ser classificada com índice de 4,37%, voltando para a zona vermelha, de incidência alta, em maio de 2019, ao registrar 508 casos.

SAIBA MAIS
Classificação de risco do Aedes aegypti, conforme o IIP

0 a 0,9 – Baixo risco
1,0 e 3,9 – Médio risco
acima de 4,0 – Alto risco de infestação

Fonte: Prefeitura de Itaúna e Ministério da Saúde

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