@viuitauna
Alunos da Escola Estadual Dr. José Gonçalves, no bairro Garcias, em Itaúna, utilizam as redes sociais para pleitear o fim da greve dos professores, iniciada em 9 de março em Minas. Utilizando a hashtag #voltasasaulas e a divulgação de posts, os estudantes dizem se sentir ainda mais prejudicados, já que ficaram dois anos em ensino remoto durante a pandemia de COVID-19.
Como mostrou o @viuitauna no último dia 18, pelo menos seis escolas de Itaúna aderiram à paralisação da categoria, que cobra governador Romeu Zema (Novo) o pagamento do piso salarial de 33,24%. Somente a instituição de Garcias permanece sem aulas nesta quarta-feira (6), conforme informou uma professora à reportagem.
Na segunda-feira (4), Zema vetou as emendas de projeto de lei que davam percentual maior para os servidores. Os deputados haviam acrescentado um aumento de 14% para saúde e segurança pública e 33% educação. O veto parcial começará a tramitar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) apenas nesta quinta (7).
“Nós, alunos da Escola Estadual Dr. José Gonçalves do bairro Garcias, estamos fazendo um protesto com a hashtag #voltaasaulas e gostaríamos da divulgação de vocês, pois estamos sendo muito prejudicados. Foram mais de dois anos sem aula e quando finalmente retornamos, somos paralisados por uma greve que já está completando um mês”, afirma um aluno do 9° ano, que procurou a reportagem.
PERCENTUAL DENTRO DA LRF O Governo de Minas alega que a proposta de reajuste de 10,06% é retroativa a janeiro e o percentual estabelecido é o que a Lei de Reponsabilidade Fiscal (LRF) permite no momento. De acordo com o estado, R$ 17,7 bilhões foram destinados à manutenção e o desenvolvimento do ensino no ano passado, aumento de 79% em relação a 2015 (R$ 9,9 bilhões) e de 28% em relação a 2020 (R$ 13,8 bilhões).
Será quando vai voltar ja se foram 2 anos e depois os alunos tem q pagar a gente pagando van sem ser utilizado