Risco de infestação do mosquito Aedes em Itaúna continua alto, aponta segundo LIRAa de 2022

@viuitauna

Os mutirões de limpeza voltarão a ser intensificados pelo setor de Vigilância Ambiente da Prefeitura após o segundo Levantamento do Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2022 apontar a continuidade de alto risco para casos de Dengue, Zika e Chikungunya em Itaúna. O resultado da pesquisa, realizada entre 25 e 29 de abril, aponta a cidade com índice de 4,0%, enquanto o recomendado pelo Ministério da Saúde é até 1%. O LIRAa anterior, realizado em janeiro deste ano, apontou Itaúna com resultado verificado de 4,3%.

Apesar dos esforços dos agendes de saúde, segundo a Prefeitura, a redução foi de apenas 0,3%. A conclusão é que a população precisa assimilar melhor a gravidade dos números e contribuir de fato para a redução de focos do mosquito Aedes aegypti.

De acordo com o setor de Vigilância Ambiental, foram vistoriados 1839 imóveis e coletados 105 tubitos. Praticamente os mesmos bairros do levantamento anterior estão entre os mais problemáticos no momento: Centro, Santo Antônio, Cerqueira Lima, Morada Nova ll, Itaunense, Vila Mozart, Padre Eustáquio, Vila Vilaça, Belvedere, Parque Jardim, Morro do Engenho, Jadir Marinho, Leonane e Irmãos Auler.

Dentre os recipientes com maior incidência de focos estão vasilhas de plástico, garrafas, pneus, lonas, pratinhos de plantas, balde, aquário, latas, bombonas, dentre outros.

“Com apenas dez minutos semanais e vistoria minuciosa nos quintais e casas, boa parte destes problemas poderiam ser evitados”, ressalta o Município, por meio da assessoria de comunicação.

AÇÕES INTENSIFICADAS Diante do resultado do LIRAa, algumas ações foram novamente intensificadas, tais como mutirões de limpeza (retirada de materiais que possam acumular água), aplicações de Termos de Adequações, desobstrução da parte superior de guaritas e vistorias mais detalhadas nas residências e empresas. O trabalho foi iniciado nos bairros com maior incidência e posteriormente será estendido para as regiões adjacentes.

A participação da população é de extrema importância neste combate, sendo necessário eliminar quaisquer recipientes que possam servir de criadouros para o Aedes aegypti.

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