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Depois de um cenário de alerta, Itaúna agora apresenta baixo risco para infestação de dengue, aponta o terceiro Levantamento Rápido do Índice para o Aedes aegypti (LIRAa) realizado pela Secretaria Municipal de Saúde no ano na cidade. A pesquisa realizada de 4 a 8 de julho aponta um índice de infestação do mosquito transmissão de 0,8%, contra 4% em abril, resultado atribuído pelo Município a um trabalho ostensivo e a ajuda da população. Por outro lado, as baixas temperaturas e a ausência de chuvas foram fatores que favoreceram o resultado.
No total, foram vistoriados 1.959 imóveis e coletados 25 tubitos de material para análise. As maiores quantidades de focos foram encontradas nos bairros Morro do Sol, Parque Jardim, Graças, Irmãos Auler, São Judas Tadeu, Veredas, Centro, Lourdes, Nogueira Machado, Cidade Nova, Piedade e Residencial Santanense.
De acordo com a Prefeitura, os recipientes com maior incidência de larvas foram plantas aquáticas, bebedouros de animais, vasos de plantas, baldes, reservatórios de geladeiras, tanques, bombonas, latas, etc. Mais de 90% dos focos
encontrados estavam dentro das residências. “Ressaltamos que mesmo no período de seca e frio é necessário que a população colabore e faça sua parte, reservando 10 minutos semanais para vistorias nas residências, eliminando qualquer possibilidade de água parada. Assim, no período de chuvas, não haverá criadouros e o desenvolvimento do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya”, afirma a assessoria de comunicação.
SITUAÇÃO “BEM MAIS TRANQUILA” Para o Secretário Municipal de Saúde, Fernando Meira de Faria, a situação de agora é bem mais tranquila que os dois primeiros levantamentos do ano, quando Itaúna registrou índices de 4,3% e 4%, respectivamente.
“Esta diminuição é resultado do trabalho ostensivo dos agentes de saúde, que juntamente com a conscientização da comunidade, resultaram nesta significativa diminuição dos números. Mas não podemos relaxar, independente da época do ano. Renovamos o apelo para que a situação continue tranquila e assim não registrarmos casos ou mortes em decorrência destas doenças. Juntos, somos mais fortes que este mosquito”, afirma Meira.