PM divulga BO sobre agressão no hospital: mulher diz que exigiu atendimento à médicos e se defendeu

@viuitauna

Na manhã desta segunda-feira (18), a Polícia Militar divulgou detalhes sobre a ocorrência de uma agressão a dois cirurgiões, que estavam em intervalo para descanso no Hospital Manoel Gonçalves. De acordo com a 9ª Cia de PM, a mulher de 36 acusada pelos médicos alegou que entrou no alojamento para exigir atendimento ao filho, também foi agredida e se defendeu. Após o episódio, o atendimento neste domingo (17) foi restringido a casos de urgência e emergência. O caso gera repercussão na cidade. O hospital ainda não se manifestou oficialmente.

Conforme informações da PM à imprensa, por volta de 00h33 de domingo, militares compareceram no Hospital Manoel Gonçalves, para atender uma solicitação de lesão corporal contra médicos de plantão do estabelecimento.

Segundo uma das vítimas, homem de 39 anos, estava no alojamento do hospital com a outra vítima, homem de 29 anos e uma testemunha, quando J.A.G.P invadiu o cômodo e iniciou uma discussão. Dado momento, a autora desferiu tapas e com um sapato agrediu a vítima. Na sequência, para tentar conter a mulher, a segunda vítima segurou a autora pelas costas, mas esta se soltou e o agrediu com unhadas e tapas. Segundo narrado aos militares, a autora ficou exaltada porque não aceitou a forma que o filho foi atendido.

Já a autora alegou que entrou no alojamento dos médicos para exigir atendimento ao filho, foi agredida, contudo se defendeu. A mulher foi encaminhada até a delegacia de Polícia Civil de Itaúna. Os dois médicos apontados como vítimas no BO permaneceram no hospital por estar de plantão médico. A idade do paciente não foi informada pela PM.

NOTA DE REPÚDIO A Prefeitura de Itaúna emitiu nota de repúdio sobre o episódio. O secretário Municipal de Saúde, Fernando Meira, classificou a agressão como injustificável e prometeu cobrar da direção do hospital medidas urgentes e efetivas para aumentar a segurança dos profissionais do plantão de atendimento. “Nada justifica a violência, em especial com relação a profissionais que estão na linha de frente do atendimento à população”, afirmou.

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