Vigilância ostensiva: após caso de agressão a médicos, hospital de Itaúna reforçará circuito interno de câmeras

@viuitauna

Em resposta à classe médica e ao secretário Municipal de Saúde Fernando Meira, que cobraram medidas para aumentar a segurança dos profissionais do Pronto Atendimento 24h após o caso de agressão a dois cirurgiões na madrugada de domingo (17), o Hospital Manoel Gonçalves reforçará o sistema de circuito interno com a instalação 64 novas câmeras. Os equipamentos fazem parte de uma revisão nos fluxos de segurança da instituição, que retomou o atendimento ao público em geral nesta quarta-feira (20) – após restringi-lo a casos de urgência e emergência.

Em nota enviada à imprensa, o HMG ressalta que a medida, tomada em reunião na tarde desta quinta, foi adotada em virtude de “circunstâncias” que ocorreram na unidade hospitalar e pede a conscientização de todos, incluindo pacientes, de que serão atendidos da melhor forma possível.

“Violência como a ocorrida a profissionais de saúde só prejudica o atendimento e o transcorrer dos trabalhos na instituição”, afirma o Marketing do hospital.

Na segunda-feira (18), o HMG já havia divulgado nota afirmando que a mãe de um paciente acusada de agredir os dois cirurgiões em intervalo de descanso, procurou a provedoria se retratando sobre o episódio. De acordo com a instituição, o pedido de desculpas da mulher, que já trabalhou no hospital por meio de uma empresa terceirizada e por isso conhecia o local onde os médicos estavam, foi aceito e o “caso encerrado”.

LEIA A NOTA EMITIDA PELO HOSPITAL:

“Em reunião na tarde dessa quinta feira (21), a direção administrativa do Hospital Manoel Gonçalves fez um panorama da questão da segurança na instituição de saúde. Diante das circunstancias que vem ocorrendo, como o caso de agressão no último final de semana, onde médicos sofreram agressão de uma familiar de paciente. Avaliado isso no momento os fluxos de segurança no HMG estão sendo revistos. Inicialmente será reforçado o sistema de circuito interno de câmeras, com a reforço de mais 64 unidades que serão instaladas. Em tempo, o melhor caminho é a conscientização de todos, o usuário que vem ao hospital deve ter ciência que será devidamente medicado da melhor forma possível e violência como a ocorrida a profissionais de saúde só prejudica o atendimento e o transcorrer dos trabalhos na instituição. Episódios como o do fim de semana podem não resolver nenhuma situação, pelo contrário podem comprometer os trabalhos gerando até a paralisação do atendimento.”

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