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A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o desvio de mais de R$ 200 mil de recursos públicos do caixa de uma escola estadual de Itaúna. De acordo com o 7° Departamento de Polícia Civil de Divinópolis, um diretor da instituição foi preso em flagrante, suspeito pela prática dos crimes de peculato e estelionato. A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) emitiu nota afirmando que a escola estadual está passando por diligências de investigação policial e deu encaminhamento no processo de exoneração do diretor denunciado. Ao @viuitauna, o investigado disse que é “muito prematuro” falar sobre o caso.
Conforme as informações da Polícia Civil à imprensa, os levantamentos apontam que o suspeito, de 40 anos, teria utilizado a conta da escola pra efetuar pagamentos pessoais, além de realizar saques. O homem também teria depositado cheques da instituição em conta de sua titularidade. Ao delegado, o diretor justificou que tinha problemas financeiros pessoais, afirma a Polícia Civil.
O suspeito foi liberado conforme previsão legal após assinar termo de compromisso e o inquérito encontra-se em andamento na delegacia de Itaúna.
“A PCMG esclarece, por fim, que todos os esforços são empreendidos para apuração dos fatos. Se indiciado, as penas imputadas ao investigado podem chegar a mais de 20 anos de prisão”, afirma o 7° Departamento de Polícia Civil de Divinópolis.
APURAÇÃO APÓS DENÚNCIA Em nota, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais diz ainda que a Diretoria Administrativa e Financeira da Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Divinópolis, responsável pela circunscrição de Itaúna, realizou apuração na unidade de ensino após receber denúncia anônima de possível desvio de verba da caixa escolar.
“A Polícia Civil está investigando o caso. A SEE informa que já deu encaminhamento no processo de exoneração do diretor denunciado”, informa.
Procurado pelo @viuitauna, o diretor acusado disse que é “muito prematuro noticiar posicionamento de quaisquer envolvidos” sobre os fatos apresentados pela Polícia Civil e SEE-MG à imprensa.
