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A Polícia Militar foi novamente acionada no Hospital Manoel Gonçalves na tarde deste domingo (21) para atender uma ocorrência de perturbação do trabalho. De acordo com a 9ª Cia de PM, funcionários do hospital afirmaram que um grupo invadiu a parte interna depois de uma mulher de 20 anos, que chegou desacordada e com hálito etílico, ser encaminhada à Sala Vermelha. Os envolvidos, porém, alegam que eles mesmo a levaram para a sala, após a paciente ter uma crise nervosa, cair no chão e gritarem por ajuda. O hospital disse que não se pronunciará sobre a ocorrência, finalizada na delegacia de Itaúna.
Conforme informações da 9ª Cia de PM à imprensa, a Polícia Militar foi acionada por volta de 16h28 deste domingo para atender uma ocorrência de perturbação do trabalho no Pronto Atendimento 24h de Itaúna. No local, o solicitante de 33 anos, juntamente com uma testemunha de 25, alegaram que um grupo chegou com uma mulher de 20 desacordada e com hálito etílico, sendo encaminhada pela equipe dà Sala Vermelha. Não satisfeito com o atendimento, o grupo teria então invadido a parte interna do hospital, chegando à Sala Vermelha, causando transtorno à funcionários, pacientes e acompanhantes.
Na versão dos envolvidos, três homens de 17, 24 e 35 anos, chegaram ao Pronto Socorro com a mulher e foram orientados a deixar a paciente na maca. Durante espera no atendimento, cerca de 20 minutos depois a paciente teve uma crise nervosa e caiu ao solo. Neste momento, gritaram por ajuda e sem autorização levaram a paciente para a Sala Vermelha.
Diante do relatado à PM, os suspeitos e o adolescente foram conduzidos à delegacia de Polícia Civil para providências sobre a contravenção penal e ato infrácionario análogo à contravenção penal de perturbação do trabalho.
TESTEMUNHAS DE AMBOS OS LADOS DA HISTÓRIA Ainda de acordo com a PM, há testemunhas que defendem ambos os lados da história. Um adolescente de 18 confirmou que os autores perturbaram o trabalho dos funcionários e invadiram a parte interna sem autorização. Já outro homem de 32 relatou que auxiliou no encaminhamento da paciente, o atendimento demorou, vindo os autores a tomar as providências conforme versão dos mesmos.
O hospital declarou, por meio do Marketing, que não se pronunciará sobre o ocorrido.