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Com o aumento do déficit do Hospital Manoel Gonçalves, o candidato à deputado federal Osmando Pereira (União Brasil) disse que, se eleito, propõe a destinar boa parte das emendas impositivas à manutenção da instituição, o que poderá possibilitar também a quitação de parte ou do total da dívida atual, de cerca de R$ 11 milhões. Para o ex-prefeito de Itaúna, também é preciso trabalhar no credenciamento de novos serviços, como a neurocirurgia. “Com isso, o hospital poderá se tornar autossustentável”, enfatizou sua assessoria, em release à imprensa.
O candidato estima ter direito a uma verba em torno de R$ 100 milhões enquanto deputado federal, com as chamadas emendas impositivas, que o Governo Federal é obrigado a pagar. Os recursos, avalia, seriam o caminho inicial para solucionar o problema econômico do hospital, já que metade desse dinheiro deve ser destinado para a área da saúde.
De acordo com a assessoria, enquanto prefeito de Itaúna Osmando criou o Pronto Atendimento 24h ainda no antigo prédio do INSS, quando a cidade clamava por um pronto-socorro; 17 dos 22 PSFs existentes em Itaúna, inclusive o PSF Rural; construiu a sede do Hospital Dia, referência no tratamento da saúde mental para o país; implantou atendimento odontológico nas escolas municipais e na área rural. Além disso, quando Osmando assumiu no primeiro mandato, a Policlínica Dr. Ovídio Nogueira Machado, atual CEMO, ainda estava nos alicerces.
“Ao longo de seus mandatos, o local se tornou a policlínica com atendimento em várias áreas da saúde. Implantou o Plantão Odontológico, na Policlínica Dr. Ovídio”, afirma a campanha.
E MAIS…
INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA Iniciativas de Osmando buscando solucionar problemas crônicos de Itaúna são apontadas, como a municipalização do SAAE, construção de nova adutora e duplicação de extensão das redes de água; a urbanização do bairro Morada Nova, que tinha os lotes e ruas de terra abertas; construção dos conjuntos habitacionais do Cidade Nova, Aeroporto, e em convênio com a COHAB, Centenário e Jadir Marinho II; e urbanização da Av. Jove Soares, que tinha o Córrego do Sumidouro sem cobertura. “É preciso imaginar a cidade sem aquela avenida para entender o que ela representa para o município hoje”, comentou um apoiador de Osmando recentemente. No segundo e terceiro mandatos como prefeito, Osmando enfrentou os problemas das enchentes, construindo gabiões e redes de captação pluvial.
ABERTURA PARA EMPRESAS Com pais de família sendo dispensados de empresas como a Itaunense e altos-fornos que fecharam, a administração de Osmando também foi marcada pela abertura e diversificação da economia do município com a instalação de empresas como a Belgo-Mineira Bekaert, Saint-Gobain, Patense, Intercast, PCMA (antiga Ergom e Magneti Marelli), além de empresas locais como Brasil Minas Uniformes, MinasRey, Frama, Alpha Calderaria, dentre outras.
MODELO NACIONAL EM RESÍDUOS O quarto mandato de Osmando começou com a cidade tomada pelo lixo, sem coleta. A campanha de Osmando aponta que o político reorganizou o setor, colocando Itaúna como modelo nacional em gestão de resíduos, sendo premiada pela Associação Mineira de Municípios (AMM); construindo obras viárias como o início da Av. Gabriel da Silva Pereira, que hoje liga a Jove Soares com o trevo do Morro do Engenho; a estrutura do novo prédio da Prefeitura; e prosseguimento à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), com financiamento para conclusão da obra junto ao Governo Federal.