Zema faz balanço de governo e apresenta projetos para segundo mandato: hospitais regionais em pauta

@viuitauna

Em evento voltado à empresários, realizado em Belo Horizonte, o governador Romeu Zema (Novo) fez um balanço dos quatro anos à frente do Estado e apresentou os principais projetos para o segundo mandato, a partir de 1º de janeiro. Zema disse que tem obrigação de fazer um mandato melhor e prometeu concluir as obras dos hospitais regionais – incluindo o de Divinópolis. Segundo o governador, com o enxugamento da máquina pública foi possível “colocar a casa em ordem”.

“Tenho obrigação de fazer um segundo mandato melhor porque não terei contas atrasadas, tenho um secretariado técnico que já conhece a realidade e as demandas de Minas, terei uma base formada na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG) que facilitará a aprovação de projetos importantes e tenho maior conhecimento da gestão pública”, apontou.

Na oportunidade, o governador de Minas Gerais disse que já recuperou 2,5 mil quilômetros de estradas estaduais, que mal recebiam operações tapa-buracos, e a meta é chegar a 10 mil km. “Assumi esse compromisso. Isso será fundamental no desenvolvimento econômico e aumentará a segurança nas estradas”. Zema apontou ainda as obras do Rodoanel Metropolitano de BH, a reforma de mais 2 mil escolas e os investimentos da Cemig para levar energia trifásica a 500 mil produtores rurais. “Tudo que citei não são meros projetos: os recursos já estão assegurados para a execução de todas essas obras. Minas voltará a dar orgulho para os mineiros”, afirmou.

Evento realizado na quarta-feira (9), na capital mineira, reuniu empresários e políticos

Sobre os hospitais regionais, que estavam com obras paralisadas desde 2016, a promessa é de que também entrarão em operação. As obras do hospital de Teófilo Otoni foram retomadas há duas semanas e as demais serão iniciadas “assim que as questões burocráticas forem resolvidas”, afirma o Estado. Serão seis hospitais de grande porte: além de Divinópolis e Teófilo Otoni, Governador Valadares, Sete Lagoas, Conselheiro Lafaiete e Juiz de Fora”.

Formação de mão de obra qualificada foi outra frente de trabalho destacada pelo governador. Atualmente, já foram disponibilizadas 130 mil vagas de cursos profissionalizantes por meio do programa Trilhas de Futuro. Para os próximos quatro anos, a estimativa é de mais 300 mil.

DESEQUILÍBRIO FISCAL Em relação ao primeiro mandato, o governador ressaltou que a reeleição foi fruto de um compromisso assumido há quatro anos. Segundo Zema, nos últimos quatro anos foi possível arrumar muitas coisas em diversas áreas.

“Quando assumi, o Governo Minas Gerais vivia um dos momentos mais difíceis da sua história, com desequilíbrio fiscal, dívidas com os municípios, fornecedores, atraso no pagamento do salário e 13 º dos servidores”, afirma. “Não tem como mudar a matemática. O cenário demandava austeridade. Reduzimos as secretarias, houve um enxugamento da máquina pública e cortamos inúmeras despesas para termos condição de gerar um fluxo de caixa que permitisse que as obrigações fossem cumpridas em dia. Com muita disciplina colocamos a casa em ordem”.

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