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A Belgo Bekaert Arames, líder brasileira na transformação de arames de aço, com fábrica em Itaúna, está de cara e nome novos. A empresa apresentou sua nova marca Belgo Arames, criada para refletir sua evolução estratégica no Brasil e chancelar a maneira pela qual é nomeada e conhecida. A mudança começou sendo divulgada para o público interno. Nesta sexta-feira (16), foi apresentada ao mercado, com a alteração na fachada de nove unidades no Brasil.
A chegada de um novo nome encerra um ano em que a projeção de receita líquida da Belgo chega a R$ 6,5 bilhões, frente aos R$ 6,4 bilhões de 2021, com previsão de investir R$ 40 milhões nas fábricas de Contagem e Osasco (SP) em 2023 – leia mais a seguir.
O acréscimo na receita, afirma a empresa, também coroa um ano em que os investimentos foram focados em desenvolver novos produtos e soluções para os clientes, além de ampliar a capacidade produtiva, com a finalização da primeira fase de expansão da fábrica de steel cord (cabos de aço para pneus radiais) em Itaúna, que recebeu mais de R$ 200 milhões nos últimos quatro anos.
Segundo a Belgo, o primeiro rebranding em 47 anos parte de um conceito simples, com movimentos flexíveis para ressaltar a maleabilidade do arame de aço e com cores que remetem à sua história: a empresa foi fundada em 1975 por meio de uma parceria estratégica entre a ArcelorMittal (à época Belgo-Mineira) e a Bekaert, representadas pelo laranja, vermelho e azul, respectivamente. A nova marca também celebra o resultado de um processo de transformação cultural e digital que a empresa investe desde 2019.
“Essa mudança coroa um movimento de muito amadurecimento, iniciado ao definirmos o nosso propósito, que é criar uma vida melhor para todos. É comum ver empresas que mudam a marca e depois se preocupam com o restante, mas aqui fizemos o inverso, tratamos primeiro nossas questões internas, nos reinventamos – de uma indústria tradicional para uma totalmente inovadora – para agora estampar essa nova imagem, com identidade e personalidade bem definidas”, conta Ricardo Garcia, CEO da Belgo Arames.
Uma das importantes conquistas desse amadurecimento foi a criação da Gerência de Diversidade, Inclusão e Responsabilidade Social, composta pelos grupos de afinidade Equidade de Gênero, Pessoas com Deficiência, Migrantes em Vulnerabilidade, Equidade Racial, LGBTI+ e Gerações. Dentre os compromissos assumidos nessa área, está o de ter 30% de mulheres contratadas até 2030. Atualmente, dos 3.434 empregados, 16% são mulheres. A empresa já dobrou a presença feminina em cargos de liderança. Das 484 mulheres empregadas em 2020, 7,9% eram líderes. Já em 2022 o número saltou para 15,5%.
Outra evolução é a criação da Diretoria de Inovação e Digital, composta pelas áreas de Digital, Inovação, Propriedade Intelectual, Fronteira Tecnológica, Corporate Venture Building, Corporate Venture Capital, e-commerce, Analytics e Inteligência Artificial. Nesta frente, a Belgo lançou recentemente a linha de produtos easyworks, com os primeiros gabiões da América Latina produzidos em malha soldada para trazer mais sustentabilidade, produtividade e estética aos projetos geotécnicos e da construção civil; e a Belgo Cerca Rápida, startup corporativa com um projeto pioneiro e único para padronizar e acelerar em até cinco vezes a instalação de cercas rurais no país. Em parceria com a ArcelorMittal e o Centro Tecnológico CIT SENAI, está investindo na criação do primeiro Centro de Desenvolvimento da Tecnologia de Manufatura Aditiva por Deposição a Arco (CDT MADA) do país.
O fomento a políticas e ambientes cada vez mais saudáveis para seus empregados também caracterizam essa nova fase. Atualmente a Belgo adota jornadas híbridas de trabalho, home office e horário flexível para cargos administrativos, disponibiliza espaços de coworking e de inovação para potencializar a criação e contribuição das equipes dentro de um pensamento ágil e intraempreendedor.
“Como resultado, a Belgo é uma das 30 melhores empresas de grande porte para trabalhar no Brasil, de acordo com o ranking Lugares Incríveis para Trabalhar, realizado pelo UOL e Fundação Instituto de Administração (FIA). Também nos destacamos em gestão de pessoas e desempenho financeiro entre as empresas de Mecânica e Metalurgia presentes no anuário Época NEGÓCIOS 360º e estamos entre as que mais praticam inovação aberta com startups, segundo o ranking das TOP 100 Open Corps. Esses reconhecimentos apontam que estamos no caminho certo”, celebra Garcia.
Além de Itaúna, a Belgo está presente nas cidades de Contagem, Vespasiano e Sabará, em Minas Gerais; Feira de Santana, na Bahia; Osasco e Sumaré, em São Paulo. A comunicação da nova marca com os clientes também é prioritária e feita por várias frentes, desde contato presencial a uma campanha de mídia, que entrará no ar em janeiro.
INVESTIMENTO DE CERCA DE US$ 1 MILHÃO O Diretor de Marketing e Produtos Comerciais da Belgo, Roberto Milhomem, afirma que essa primeira fase de rebranding recebeu investimento de cerca de US$ 1 milhão.
“Teremos uma comunicação pessoal muito intensa para fazermos essa virada o mais rápido possível, envolvendo todos os nossos públicos. A partir das próximas semanas nossos produtos já chegam ao mercado com nova embalagem, mais limpa, moderna e atraente, reforçando nosso novo momento e também valorizando o ponto de venda de nossos clientes”, afirma Milhomem. “Liderar o primeiro rebranding dessa marca tão forte e consolidada no mercado é um desafio interessante, que vai desde a percepção do mercado até o completo alinhamento com os pilares estratégicos, conduzido por nossa equipe interna. O slogan que lançamos para esse novo momento também reflete bem o que desejamos para as próximas décadas da companhia: uma Belgo moderna como nunca e forte como sempre”.
SAIBA MAIS:
Companhia investirá R$ 40 milhões em fábricas em 2023
Para o próximo ano, a Belgo pretende continuar ampliando sua capacidade produtiva, com investimentos de R$ 40 milhões nas fábricas de arames para fibra ótica e de cercamentos, em Contagem e Osasco. “São mercados onde nosso foco se acelera, como o de soluções em barreiras fixas e móveis para NR12”, aponta Garcia.