@viuitauna
A Polícia Civil concluiu nesta segunda-feira (6) um inquérito instaurado para apurar denúncia de crimes cometidos contra duas funcionárias de um estabelecimento em Itaúna. O proprietário, de 30 anos, foi indiciado por importunação sexual e ameaça. Segundo divulgado pelo órgão à imprensa, as penas podem chegar a seis anos de prisão. A defesa do acusado, por sua vez, alega que há contradições no inquérito.
De acordo com a Polícia Civil, o homem indiciado é o mesmo que foi preso juntamente com uma mulher, com 12 armas de fogo e diversas munições, no último dia 2, em Itaúna.
Conforme o inquérito, os crimes foram denunciados por duas mulheres, de 19 e 33 anos, que eram funcionárias do suspeito. Conforme os relatos, durante a prestação dos serviços, o empresário as obrigava a praticar atos libidinosos contra a vontade delas. O titular da delegacia de Polícia Civil em Itaúna, delegado Leonardo Pio, afirma que com intuito de impedir que as vítimas denunciassem os crimes, o indiciado ostentava armas de fogo para ameaçá-las.
“Foi apurado no decorrer do inquérito policial que o indiciado usava de sua posição superior hierárquica em relação às vítimas para cometer os delitos de maneira reiterada”, explica Pio.
Uma das vítimas procurou o @viuitauna alegando que sofreu diversos abusos durante os dois meses em que trabalhou com o homem, entre maio e junho do ano passado. Segundo a mulher, deixou Belo Horizonte para a oferta de trabalho. Os relatos, diz ela, foram gravados e encaminhados à Polícia Civil.
“Só eu e outra mulher tivemos coragem de denunciar”, afirma.
AUTOS REMETIDOS À JUSTIÇA Ainda de acordo com a assessoria da Polícia Civil, os autos foram remetidos ao Poder Judiciário nesta terça (7), com o indiciamento do investigado pelos crimes de importunação sexual e ameaça, cujas penas podem chegar a seis anos de prisão.
A reportagem procurou a defesa do indiciado, que ficou de enviar uma nota por escrito. Contudo, a nota não foi enviada até a publicação. Pelo Instagram, a defesa respondeu dizendo “esperar cuidado” na publicação de matérias, uma vez que há contradições no inquérito.
“Inclusive há interesse patrimonial na referida investigação”, alega o advogado do suspeito.
A matéria permanece em aberto, caso outras partes envolvidas queiram se pronunciar.
Jornalismo sério da o nome do acusado
Ou no mínimo o nome da empresa do abusador.
A população não aceita isso
Temos de boicotar esse comércio ou empresa.
Clube de Tiro de Itaúna, no sumidouro