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A aparição de uma onça-parda em um condomínio na Barragem do Benfica, zona rural de Itaúna, tem despertado a atenção dos itaunenses. O felino foi flagrado pelo circuito de câmeras de monitoramento passando pela portaria do loteamento, mas conforme apurado, foi embora na sequência. De acordo com o Corpo de Bombeiros, não houve acionamento para a ocorrência.
O caso foi registrado ao amanhecer, na última terça-feira (21), e as imagens tem sido compartilhadas nas redes sociais. Paulo Lima, responsável pelo condomínio Lago Sol, afirma que esta é a primeira vez que o animal aparece no local. Ele explica que o setor de Meio Ambiente da Prefeitura foi notificado da situação.
“Nunca tivemos essa aparição por aqui antes. É a primeira vez que a vejo aqui, morando há quase 40 anos no condomínio. A onça só passou pelo local”, relata.
A gerência de Meio Ambiente da Prefeitura alega, por outro lado, que ter sido formalmente notificada. Segundo a pasta, caso os registros em Itaúna persistam, será necessário trabalhar a captura do animal, com soltura em local distante e isolado.
“Se for um caso isolado ela nem deve estar nas proximidades mais”, afirma o órgão.
APARIÇÃO EM DIVINÓPOLIS Em julho de 2021, uma aparição semelhante ocorreu em um condomínio do bairro Planalto, em Divinópolis. Uma força-tarefa foi montada pela captura do felino, apesar de técnicos do Instituto Estadual de Florestas (IEF) considerarem, na ocasião, baixos os riscos de ataques à pessoas. Entretanto, os órgãos envolvidos recomendaram cautela aos moradores da área urbana, evitando andarem sozinhas pelas ruas do entorno, principalmente à noite.
VEJA O VÍDEO EM QUE A ONÇA É FLAGRADA EM ITAÚNA:
SAIBA MAIS…
Animal de hábito solitário vive em matas
A onça-parda ou sussuarana é um animal solitário e que prefere viver em lugares de difícil acesso como matas, florestas, desertos e montanhas. Ela raramente ataca o homem e tem medo de cães, subindo em árvores para escapar deles quando acuada. Seu peso pode chegar a 100 kg, com 1,20m de corpo e 65cm de calda. No Brasil é encontrada em todos os biomas e geralmente caça ao entardecer, se comunicando por meio de uma espécie de silvo estridente. Seu tempo médio de vida é de 12 anos. A fêmea tem a cria em cavernas ou em cepos ocos. Os filhotes abrem os olhos com dez dias e ficam com a mãe até os 20 meses.