Carla Corradi
Bruno Freitas
@viuitauna
Com população estimada em 94,5 mil habitantes, 33,2% dela ocupada com trabalho formal, e Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 39,5 mil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Itaúna terá os dados do Censo atualizados em breve, permitindo compreender o quanto cresceu desde 2010, quando o último levantamento foi realizado.
A cidade ocupa a 2ª posição em população e a 5ª no ranking das maiores economias da região Centro-Oeste de Minas, apresenta perfil de consumo elevado, segundo levantamento da consultoria Caravela, e receberá em breve investimentos como novas lojas das redes supermercadistas BH e ABC Atacado e Varejo. Por outro lado, apesar da localização privilegiada, a cerca de 85 quilômetros de Belo Horizonte, entre as BRs-381, 262 e MG-050, ainda não tem um shopping – a exemplo das vizinhas Divinópolis e Pará de Minas.
No comércio, aponta a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL Itaúna), Itaúna tem se voltado às vendas on-line, com destaque para o setor de serviços. Há espaço para novas indústrias de alto valor agregado, atraindo tecnologias disruptivas para as cadeias de siderurgia e fundição, que já foram grandes vocações industriais no passado.
Ao mesmo tempo em que vivenciou oportunidades como a expansão da produção da Belgo Bekaert, anunciada em outubro de 2021, a cidade enfrenta o fantasma do risco de fechamento de outra grande indústria têxtil, com a paralisação da Tecidos Santanense. A empresa, que surgiu antes mesmo de o município ser criado, não produz desde dezembro e o cenário causa incerteza a funcionários e a própria população, devido a sua importância na economia local.
Buscando respostas e soluções para o desenvolvimento do município, o @viuitauna publica a partir de hoje a série de matérias “Itaúna Competitiva”, ouvindo diferentes vozes da iniciativa privada, sociedade e política, que apontam desafios, perspectivas e necessidades para o futuro da cidade.
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