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A construção da nova unidade prisional de Itaúna, que substituirá o “cadeião” da Rua Santana, já está em andamento, conforme informado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP) ao @viuitauna. As obras estão na fase de implantação da edificação e demais ajustes. Concluída, a unidade terá capacidade para 306 vagas. “A previsão é de que apenas detentos da comarca estejam no local”, ressalta o secretaria.
Cedido pelo Município, o terreno do presídio, próximo à MG-050, tem área total de 30 mil metros quadrados, dos quais 3,6 mil metros quadrados serão de área construída. De acordo com a SEJUSP, ainda não há uma definição sobre o número de policiais penais que trabalharão no local. A empresa responsável pela obra é a Panda Engenharia e Construções e o valor de contrato é de R$ 26,2 milhões.
“A atual previsão para a conclusão das obras é dezembro de 2024. Sobre o número de policiais penais que trabalharão no local, ainda não é possível afirmar. A previsão é que apenas detentos da comarca estejam no local”, afirma a SEJUSP.
O projeto de lei que aprovou a construção do novo presídio foi aprovado pela Câmara Municipal em setembro de 2022, fixando um prazo de 36 meses para execução. A proposta se arrastava desde o governo Eugênio Pinto (PT) e dividiu a opinião dos itaunenses quando foi apresentada em outubro de 2019. Na ocasião, o prefeito Neider Moreira (PSD) garantiu que a construção só sairia com a transferência de toda a estrutura do atual presídio, o chamado “cadeião” da Rua Santana, para a nova unidade prisional.
EDIFÍCIO COM MAIS DE 60 ANOS As instalações da atual cadeia têm mais de 60 anos e estrutura defasada. São dez celas com capacidade para 68 presos, com média de 16 a 19 pessoas por cela.
E MAIS…
Demanda com histórico de atrasos e revisão nos números
A lei que dispõe sobre a construção do novo presídio de Itaúna é de 28 de janeiro de 2009. O projeto anterior previa uma área construída de 4,8 mil metros quadrados, em um único pavimento, com capacidade para 302 detentos. Orçado em R$ 12,7 milhões, apresentou um reequilíbrio de custos de 41% e a construtora Andrade Valadares preferiu abandonar a obra. Um segundo edital chegou a ser publicado e homologado na transição entre os governos de Antonio Anastasia (PSDB) e Alberto Pinto Coelho (PSDB), em 2014, mas a ordem de serviço não foi assinada. Em agosto de 2017 Neider chegou a se reunir com o ex-governador Fernando Pimentel (PT) para tratar do assunto.
