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Em carta divulgada ao secretário Municipal de Saúde, o Ministério Público, SAMU e demais órgãos, a direção técnica do Hospital Manoel Gonçalves informou que adotou um plano de contingência com a presença de um clínico geral durante o fim de semana. A medida é justificada pela dificuldade na busca de profissionais para atendimento de clínica médica e a sala vermelha, mesmo com a correção de valores dos plantões.
A medida começou a valer às 7h deste sábado (10), com duração de 48h. Ou seja, até a manhã desta segunda-feira (12). Na carta a direção da instituição ressalta que “haverá demora nos atendimentos”, devido ao número reduzido de clínicos para o atendimento de porta, podendo extrapolar o prazo determinado pelo Protocolo de Machester.
“Ademais serão priorizados os casos de emergência médica”, acrescenta a carta, informando ainda que a empresa contratante foi informada da demanda, mas não conseguiu suprir a necessidade da escala.
O novo provedor do hospital, Maurício Nazaré, respondeu a reportagem após a publicação, afirmando que, em resumo, atrair médicos plantonistas para atuar em hospitais tem sido um grande desafio.
“Não só para Itaúna, sobremaneira pediatras”, acrescenta Nazaré.
PROBLEMA NA REGIÃO O secretário Municipal de Saúde de Itaúna, Fernando Meira, afirma que foi comunicado pelo diretor técnico do hospital, Vinícius Gomes, e está acompanhando a situação de perto. Segundo Meira, a falta de plantonistas é um problema “generalizado” na região Centro-Oeste e diversas “portas de urgência”, como a UPA de Divinópolis, tem sofrido com a mesma situação.
Na cidade vizinha, o formato de atendimento foi alterado desde as 19h de sexta-feira (9), por 15 dias, na busca por profissionais para atendimento de clínica médica, pediatria e cirurgia geral.
LEIA A CARTA EMITIDA PELO HMG:
Boa tarde é muito triste isso eu sou médico Venezolana mas não posso trabalhar não tenho como fazer a prova para revalidar meu diploma aqui no Brasil e amo minha profissão 😭