PM diz que torcedores arremessaram pedras, garrafas de vidro e cerveja durante confusão no Zé Flávio

Depois de vídeos mostrando o tumulto na final do torneio bairro a bairro, no Estádio José Flávio de Carvalho, viralizar nas redes sociais, a Polícia Militar de Itaúna disse nesta segunda-feira (26) que alguns torcedores arremessaram pedras, garrafas de vidros e latas de cerveja no policiamento durante a partida. A confusão, afirma a 9ª Cia de PM, começou no fim do primeiro tempo. Embora os militares tenham efetuado disparos de munição de borracha e spray de pimenta, com imagens compartilhadas de um homem caído ao chão, não houve identificação de feridos e ninguém foi preso.

Nas redes sociais populares apontam uso excessivo da força, com o gás lacrimogênio atingido crianças, idosos e outros torcedores que estavam na arquibancada e nada tinham a ver com a briga. Outros cidadãos, por sua vez, defendem a atuação da PM “evitando que houvesse algo de proporção maior”, como chegou a afirmar a Prefeitura em nota.

De acordo com a 9ª Cia de PM, no final do primeiro tempo da partida, entre Garcias e Irmãos Auler, no sábado (24), foi iniciada uma confusão entre as torcidas, havendo necessidade do uso de “instrumentos de menor potencial ofensivo” para dissipar o tumulto. Com os ânimos controlados, o jogo seguiu. Porém, no final da partida alguns torcedores arremessaram pedras, garrafas de vidros e latas de cerveja no policiamento, sendo necessário nova contenção, impedindo-os de invadir o campo.

“Em dado momento, alguns torcedores mais exaltados investiram contra os militares e foi necessário o uso de munição de elastômero, com intuito de defender os militares, bem como cessar a injusta agressão perpetrada pelos agressores”, justifica a 9ª Cia de PM.

TORCIDA ÚNICA DIFICULTOU Por causa do grande número de pessoas na arquibancada do estádio municipal, a Polícia Militar aponta ainda que teve dificuldade em identificar os agressores. A ausência de divisão de torcidas foi outro fator apontado pela corporação para o tumulto.

“O estádio não possuía divisão de torcidas, o que por si só contribuiu para que houvesse atritos entre os torcedores”, alega.

A Prefeitura de Itaúna, responsável pelo campeonato, alega por sua vez que a estrutura do campo sempre “dividiu” a torcida da forma como estava. Ou seja, lado a lado.

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