Depois de o conselho deliberativo do Atlético se reunir na noite desta sexta-feira (30), para discutir a transformação do clube em Sociedade Anônima de Futebol (SAF), uma assembleia deverá será marcada para 20 de julho para votar o plano, que prevê um investimento de R$ 915 milhões por empresários atleticanos. A quantia seria utilizada para quitar dívidas onerosas do clube. Entre os interessados apontados pela imprensa em fazer parte do processo está o grupo J. Mendes, com sede em Itaúna.
As informações, divulgadas pela rádio Itatiaia, apontam que um modelo foi apresentado e debatido entre os conselheiros. As dívidas totais do Galo (incluindo a Arena MRV, novo estádio do alvinegro), são estimadas estão entre R$ 1,8 bilhão e R$ 2 bilhões e ficariam sob a responsabilidade da SAF. A nova empresa, chamada Galo Holding, teria dois fundos investidores, com 75% das ações da Sociedade Anônima e 25% com o Atlético (associação).
Conforme a proposta, os patrimônios do Atlético, Vila Olímpica, a sede de Lourdes e o clube Labareda não entrariam na SAF. Arena MRV e Cidade do Galo entrariam no pacote. O valuation da SAF é estimado em R$ 2,1 bilhões.
“A direção do Galo vê na SAF uma alternativa viável para sanar as dívidas. A ideia debatida é que empresários de Minas Gerais e que torçam para o Atlético componham um grupo para realizar a compra majoritária das ações da atual associação”, aponta a publicação.
No grupo estariam investidores atuais, que formam o colegiado, dentre eles Rubens Menin, Ricardo Guimarães, Renato Salvador e Rafael Menin – chamados de 4Rs do Atlético -, além do empresário Marcelo Patrus, ligado ao ramo de transportes. Também são apontados outros dois possíveis interessados em fazer parte do processo: os grupos J. Mendes, sediado em Itaúna, e o Super Nosso, rede supermercadista baseada na capital mineira.
Agora o conselho deliberativo precisa marcar uma assembleia para votar o projeto da SAF e, ao que indica, o encontro será no dia 20 de julho.