Com licenciamento aprovado, a Mineração Usiminas iniciou as obras para descaracterizar a barragem Samambaia, última estrutura de disposição de rejeitos da empresa no modelo convencional, em Itatiaiuçu. A barragem está descomissionada, ou seja foi desativada, e não recebe materiais desde dezembro de 2021. O projeto tem previsão para ser executado em 24 meses.
Segundo a mineradora, o processo de descaracterização representa um marco, permitindo reforçar o compromisso com a segurança das pessoas e a sustentabilidade, consolidando um ciclo de operações sem barragens. As ações possibilitarão a reintegração da área à natureza, contribuindo para a manutenção da conservação da fauna e flora.
“As intervenções seguem a legislação vigente e serão executadas em conformidade com as melhores práticas de controle hidrogeológico e ambiental, além do acréscimo da estabilidade física e segurança hidráulica. O projeto abrange a impermeabilização do antigo reservatório da estrutura, construída pelo método a jusante, uma suavização dos taludes e, ao final, a revegetação por meio do plantio de espécies nativas”, afirma a Mineração Usiminas.
O projeto de descaracterização começou a ser elaborado em 2018. Na época, a Mineração Usiminas também já havia dado início à implantação do Sistema de Disposição de Rejeitos Filtrados, o Dry Stacking, que possibilitou o fim definitivo do uso das estruturas convencionais. Em dezembro de 2021, a inauguração da planta de filtragem permitiu o descomissionamento da barragem Samambaia, com o encerramento de suas operações.
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Mineradora completa 13 anos de operações em Itatiaiuçu em agosto
Às vésperas do aniversário de 13 anos de atuação em Itatiaiuçu, em agosto, a empresa celebra também o início de um “novo ciclo de operações” sem a existência de barragens. Para o diretor-presidente da Mineração Usiminas, Carlos Rezzonico, a notícia sobre a última estrutura de disposição de rejeitos convencional é motivo de grande satisfação. “Buscamos padrões de excelência para a elaboração do projeto e realização das obras que nos permitirão cumprir nosso compromisso com a sociedade de operar sem barragens e recuperar ambientalmente as áreas reintegrando-as à natureza”, afirma.