Morte de adolescente encontrado dentro de caixa de concreto em Betim é investigada pela Polícia Civil

A Polícia Civil investiga as circunstâncias e a motivação da morte de um adolescente de 17 anos de Itaúna, que estava desaparecido e cujo corpo foi encontrado na quarta-feira (5), em uma caixa de concreto no bairro Capelinha, em Betim. A perícia encontrou a vítima com as mãos amarradas, com um corte profundo no pescoço. Além do corpo, no local havia um crânio humano com marca de perfuração.

A mãe do rapaz havia registrado o desaparecimento do rapaz na segunda-feira (3). De acordo com o boletim de ocorrência, a namorada da vítima contou à mulher que ele tinha sido executado e informou a localização do corpo, próximo à uma linha férrea, mas não teria revelado os autores do crime. Familiares foram então ao local informado, em uma caixa de concreto de acesso à uma tubulação, acompanhados por militares do 66° Batalhão de Polícia Militar, onde encontraram o corpo.

Diante da dificuldade em acessar o corpo e a ossada, que estavam a cerca de cinco metros de profundidade, o Corpo de Bombeiros foi acionado para a retirada. A perícia constatou que o adolescente estava sem camisa, com as mãos amarradas e com um corte profundo no pescoço. O corpo e a ossada foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML).

ENVOLVIMENTO COM O TRÁFICO EM BETIM Ainda segundo a PM, o adolescente tinha envolvimento com o tráfico de drogas no bairro Jardim Teresópolis, em Betim, e possuía vários registros de atos infracionais, já tendo sido pego com uma réplica de arma. A PM não encontrou suspeitos do crime.

A vítima foi sepultada em Itaúna na quinta-feira (6), de acordo com a funerária local.

LEIA A NOTA DA PCMG SOBRE O CASO:

“Sobre a ocorrência registrada na tarde desta quarta-feira, no bairro Capelinha, em Betim, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que a perícia oficial compareceu ao local para identificar e coletar vestígios que irão subsidiar a investigação. O corpo do adolescente foi encaminhado ao Posto Médico-Legal (PML), em Betim, e a ossada, possivelmente humana, foi encaminhada ao Instituto Médico-Legal André Roquete, na capital. Ambos foram submetidos a exames periciais e à identificação. A PCMG esclarece que a autoria, motivação e dinâmica do crime são investigadas”.