Conheça Wilson, primeiro cão de busca e salvamento do 10° Batalhão de Bombeiros Militar

O cão, batizado de Wilson, é da raça Cão-de-Santo-Humberto (Bloodhound), especialmente treinado para auxiliar em operações de busca, resgate e salvamento em cenários de desastres naturais, deslizamentos de terra, entre outras situações que demandem agilidade e precisão. Com sua aguçada capacidade olfativa e habilidades de rastreamento, tem a missão de localizar sobreviventes e vítimas em situações de emergência, proporcionando uma resposta mais rápida e eficiente em operações de busca e resgate.

Wilson foi trazido de Santa Catarina para Divinópolis, onde era treinado por uma tutora para um grupamento de busca e localização da Polícia Penal. Por ser muito jovem, o cão de um ano e 3 meses recebeu o treinamento inicial mas não chegou a atuar na Polícia Penal catarinense.

De acordo com o 10° BBM, os cães dos bombeiros são treinados para atuar em ocorrências com estruturas colapsadas com vítimas soterradas, deslizamentos de encostas que atinjam edificações, busca de pessoas perdidas em matas, montanhas e trilhas e busca de restos mortais. A utilização dos cães visa reduzir o tempo resposta para a localização de vítimas nos diversos cenários de desastres, pessoas perdidas ou desaparecidas e até mesmo na localização de restos mortais.

“No treinamento de busca e salvamento, o tutor explica que os cães de busca passam por um período de treinamento e, após serem submetidos à exames de certificação, podem atuar em ocorrências”, afirma o 10° BBM.

Basicamente, são divididos em dois grupos: os de busca por odor específico e os de busca por odor genérico. Segundo o tutor, essa divisão ocorre para a devida destinação do animal de acordo com cada ocorrência.

Ele explica melhor como funciona: “por exemplo: nas ocorrências de pessoas perdidas em matas − que geralmente são a maior parte dos nossos atendimentos − é possível utilizar um cão que busque por um odor específico. Para isso, pegamos com os parentes da vítima algum pertence do ente desaparecido, e oferecemos para o cão cheirar. A partir desse momento, o cão entende que está buscando apenas aquela pessoa especificamente, e nenhum outro odor tira o seu foco, até o encontro da vítima”.

TREINADOS PELO CONDUTOR O conjunto de homem e cão recebe o nome de binômio e no CBMMG, os cães são treinados apenas pelo seu condutor. Este binômio, portanto, passa por treinamento. O condutor também se mune de conhecimento para uma melhor comunicação com os animais.

“São eles que interpretam e treinam os cães, e em uma ocorrência essa interpretação pode ser o marco entre a vida e a morte”.

A escolha de Wilson como o primeiro cão de busca e salvamento do 10° BBM reforça o compromisso da corporação em aprimorar constantemente suas operações, buscando sempre os melhores recursos e tecnologias disponíveis para garantir a segurança da comunidade.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Previous post Veja como será a nova escola municipal no bairro Jadir Marinho
Next post Fiscalização do DER-MG volta a apreender ônibus de fretamento em Itaúna: ação ocorreu no Morro do Engenho