Médico executado por suspeitos presos em Pará de Minas fazia parte de esquema e teria cobrado dívida, diz PCMS

A prisão dos quatro suspeitos de executar um médico em Dourados, no Mato Grosso do Sul, ocorreu após uma ação conjunta entre a Polícia Civil de Minas Gerais e do MS. Segundo o delegado Carlos Henrique Gomes Bueno, as três mulheres e um homem, com idades de 22 a 34 anos, são naturais de Pará de Minas. A vítima estava desaparecida desde o 27 de julho e foi encontrada morta no dia 3 de agosto, com os pés e as mãos amarrados, em cima de uma cama.

Em entrevista coletiva realizada na manhã de terça-feira (8), o delegado da PCMS, Erasmo Cubas, responsável pelo caso, disse que o médico fazia parte de um esquema de estelionato e que o crime ocorreu após ele cobrar uma dívida de R$ 500 mil a uma das integrantes. Exame de necropsia apontou que a morte foi por asfixia e provável estrangulamento.

“Para se livrar dessa dívida, a suspeita contratou três homens para matá-lo. A mulher teria pagado R$ 150 mil ao trio pelo crime”, disse Cubas.

Após a conclusão dos procedimentos de polícia judiciária, os suspeitos foram conduzidos para Dourados, onde as investigações estão em andamento.

“Identificamos o endereço dos suspeitos, todos naturais de Pará de Minas, e prestamos apoio à Polícia Civil do Mato Grosso do Sul no cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão. Dos quatro alvos, apenas um deles possui registro policial em Minas Gerais por um crime de lesão corporal”, afirma Bueno.

O CRIME A casa onde a vítima foi encontrada era de aluguel de temporada, e o corpo foi encontrado após uma vizinha da residência acionar a polícia devido a um carro que estava parado com um jaleco dentro, na frente do portão do imóvel, há uma semana. A mulher também havia percebido a presença de moscas e um cheiro forte vindo do local.

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