Depois de um consenso ter sido anunciado, com direito a coletiva de imprensa na Prefeitura, os vereadores decidiram adiar a votação do subsídio de R$ 10 milhões à Viasul, nesta sexta-feira (1º). A reunião extraordinária na Câmara Municipal começou com uma emenda da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2024 sendo derrubada em plenário. O projeto abria espaço para um repasse à concessionária estimado em R$ 16 milhões no ano que vem, mas não especificava o valor: “um verdadeiro cheque em branco”, falou-se nos corredores do Legislativo.
Até então a proposta do prefeito Neider Moreira (PSD) era, com o projeto aprovado em plenário, reduzir a tarifa dos atuais R$ 5 para R$ 4,50 já a partir deste sábado (2), com a tarifa “congelada” até o término do seu mandato, em dezembro de 2024.
O adiamento do projeto de subsídio de R$ 10 milhões, para 2023, foi aprovado pelos vereadores da base governista, Alexandre Campos (DEM), Antônio de Miranda, o Toinzinho (PSC), Antônio da Lua (PL), Giordane Alberto, Gleisinho, Joselito Morais (PDT), Lacimar Cezário, o Três (PSD), Leo Alves da Rádio (Podemos) e Silvano do Córrego do Soldado (PDT). Votaram contra Carol Faria (Avante), Aristides Ribeiro (PSC), Edênia Alcântara (PDT), Ener Batista (PSL), Gustavo Dornas (Patriota), Kaio Guimarães (PSL) e Marcia Cristina (Patriota).
“A decisão pelo adiamento se deu pela necessidade de analisar melhor o impacto que essa medida teria para os usuários do transporte coletivo de Itaúna”, afirma a assessoria de comunicação da Câmara.
PASSAGEM COM CUSTO FINAL DE R$ 8,56 Nos bastidores, a informação é de que os vereadores chegaram a um cálculo de que a Viasul poderia faturar R$ 8,56 por usuário com o subsídio aprovado, considerando R$ 4,50 de tarifa paga proposto pelo prefeito, mais R$ 4,06 de tarifa de remuneração, compensada pelo Município via subsídio, com um cenário de 400 mil passageiros transportados ao mês.
Sem aprovação da LDO e do subsídio, permanece a incerteza quanto ao “aviso” de Neider, de que a tarifa seria reajustada para R$ 6,52, conforme apontado pelo estudo do CEFET-MG e requerido pela empresa de ônibus.
Quem conhece o grupo saritur sabe q são bilionários e ainda q dinheiro das cidades onde estão com seus ônibus prefeito passa o dinheiro p o hospital melhor q vc faz empresa d ônibus trabalha só a vista não precisa d dinheiro não