A diretora-geral do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), Alaíza Queiroz, e o gerente de Meio Ambiente da Prefeitura, Marcelo Nogueira, participaram da reunião da Câmara Municipal de terça-feira (3), após vereadores questionarem o rompimento de emissários de esgoto em Itaúna. Segundo levantamento de custos da autarquia, a obra de reparo tem custo estimado em cerca de R$ 7 milhões. A diretora enfatizou que devido à urgência, o SAAE planeja resolver pontos menos críticos e passíveis de reparo com recursos próprios, buscando eliminar os danos ambientais.
Os representantes participaram da reunião após convocação protocolada pelo vereador Gustavo Dornas (Patriota). Alaíza respondeu às perguntas dos vereadores sobre o levantamento dos danos nas tubulações do Projeto Somma, que estão despejando esgoto diretamente nos córregos de Itaúna.
Inicialmente, a diretora do SAAE explicou que o plano não consiste em fazer reparos nos pontos mais críticos, mas sim reconstruir todo o sistema de esgoto do Ribeirão dos Capotos e parte do Rio São João. Alaíza disse ainda que o SAAE está inscrito para participar do projeto da Agência Peixe Vivo, que fornece recursos para cidades da Bacia do São Francisco, e enfatizou que a autarquia tem uma posição de destaque que lhe permitirá receber este financiamento para a reconstrução.
Os vereadores observaram que o problema de despejo de esgoto não é recente, ocorrendo não apenas após obras de desassoreamento dos rios que danificaram as tubulações, mas também devido a pontos danificados desde as enchentes de janeiro de 2021. Isso tem tornado algumas áreas de certos bairros praticamente inabitáveis devido ao odor constante que persiste há quase dois anos.